Tempo estimado de leitura: 4 minutos
De 16 de janeiro a 4 de abril, a Diretoria de Cultura (DCU) da Pró-Reitoria de Extensão e Cultura da Universidade Estadual de Maringá (UEM) realiza a exposição “Solis”, do artista uruguaio Gabriel Bruzzone, na Galeria de Artes da Biblioteca Central (BCE) da UEM. A ação marca o início do Intercult – Programa de Intercâmbio Cultural da UEM.
A abertura da exposição e o lançamento do Intecult acontecem em um evento conjunto na quarta-feira (16 de janeiro), às 19h30, no Auditório da BCE. Neste dia, Gabriel Bruzzone também realiza uma palestra vinculada ao seu trabalho artístico, intitulada “”Torres García y la Nueva Escuela del Sur”. O evento, assim como a visita à exposição, é gratuito e livre para todos os públicos.
A palavra latina sol, “Solis” está associada a uma raiz de língua indo-europeia “sawel” e com o grego (helios-sol). De acordo com Emílio Medeiros, autor do texto de apresentação da exposição, “as obras apresentadas por Gabriel Bruzzone nos convidam a descobrir as infinitas maneiras que o deus Solis nos permite contemplar a natureza em todo o seu mistério”.
Em um jogo de luz e cor, as paisagens recriadas pelo artista refletem sobre “essa universalidade de onde viemos e para a qual inevitavelmente iremos”, completa Medeiros.
Há quarenta anos, Gabriel Bruzzone vive a arte por meio da pintura e da escultura. Começou seus estudos com dois grandes discípulos do artista Torres Garcia, também mestres do atêlie Torres García: Pepe Montes e Añelo Hernández. Em suas andanças, trabalhou e estudou na Espanha, França e Alemanha.
Em Montevidéu, foi diretor do ateliê do Museu Torres Garcia e, desde 2012, é professor titular da escola de Belas Artes da Universidade da República de Montevidéu. Atualmente, é um dos poucos representantes vivos a seguir e ensinar as tradições do Taller Torres Garcia.
Em 2024, o artista esteve em Umuarama com a exposição “Vientos de Torres García”, realizada no Centro Cultural Vera Schubert com apoio da DCU, do Campus Regional de Umuarama e da Prefeitura de Umuarama.
O Intercult – Programa de Intercâmbio Cultural da UEM, ligado à DCU, tem como objetivo realizar intercâmbios nacionais e internacionais entre a UEM e outras instituições. O programa está de acordo com o Plano de Cultura da UEM, aprovado na I Conferência de Cultura (em 2024), principalmente no que diz respeito ao estímulo de intercâmbios, residências artísticas, trocas de saberes, cursos e oficinas que promovam a arte e a cultura por meio do deslocamento de pessoas artistas.
Para André Rosa, Diretor de Cultura da UEM, “o programa é uma estratégia para que nós possamos não apenas mostrar o que nós fazemos, sobretudo a nível internacional, mas para que nós possamos trazer para Maringá pessoas fazedoras e produtoras de cultura de relevância nacional e internacional para compartilharem seus saberes e metodologias conosco”.
Rosa também destaca que existem outros intercâmbios previstos para 2025 com artistas e instituições de Portugal e Togo.
Para acompanhar as próximas ações do Intercult, acesse o site ou o instagram da DCU. A ação integra o selo Ocupa UEM – Arte e Cultura.
Comentários estão fechados.