Tempo estimado de leitura: 2 minutos
Nesta segunda-feira (13), um homem de 60 anos, que vive em situação de rua, foi encontrado ferido em Curitiba (a cerca de 420 km de Maringá). Enquanto ele recebia atendimento médico, o seu cachorro permaneceu ao seu lado e chorava, querendo entrar na ambulância.
O Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) foi acionado para socorrer a vítima, que estava desacordada e com ferimentos no braço e na cabeça.
O enfermeiro Flávio Meira notou que o cão era dócil, mas estava visivelmente preocupado e se recusava a abandonar o tutor.
Ao recuperar a consciência, o homem insistiu que só iria para o hospital se o cachorro, chamado Tito, fosse junto. No entanto, a equipe do Samu não podia acatar o pedido, porque isso vai contra as regras.
“O cachorro a todo momento corria em volta da ambulância, querendo entrar, mas a gente não deixou, porque não pode. O dono dizia ‘eu só vou se meu cachorro for junto’. E eu tentando explicar para o tutor que a gente não podia levar. Foi aí que ele falou para mim ‘então, eu prefiro morrer do que ficar sem meu cachorro, a gente está há 11 anos junto'”, disse o enfermeiro do Samu.
A questão foi solucionada quando Tito foi encaminhado pela Fundação de Ação Social de Curitiba (FAS) para um canil que acolhe cães pertencentes a pessoas em situação de rua. De acordo com a FAS, o animal ficará sob os cuidados da equipe até que o dono esteja em condições de buscá-lo.
Com isso, o homem foi socorrido e encaminhado ao Hospital do Trabalhador. Não há informações sobre o estado de saúde dele.
A FAS informou que o tutor poderá visitar o canil para reencontrar o amigo assim que estiver em boas condições.
Comentários estão fechados.