VÍDEO: Meta redefine práticas de moderação de conteúdo e encerra checagem de fatos nos EUA

A empresa anunciou o fim da verificação de informações falsas nas suas plataformas, alinhando suas práticas com novas diretrizes, sem a aplicação de verificação independente.

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    A Meta anunciou que encerrará a prática de checagem de fatos em suas plataformas nos Estados Unidos. A decisão, divulgada por Mark Zuckerberg, visa simplificar as políticas de conteúdo da empresa e restabelecer a liberdade de expressão nas redes sociais. A medida ocorre após quase uma década de uso de verificadores independentes para identificar e sinalizar informações falsas.

    Desde 2016, a Meta havia implementado um sistema de checagem de fatos para combater fake news, especialmente após a eleição de Donald Trump. A prática envolvia a redução do alcance de postagens falsas e a exibição de notificações para alertar os usuários sobre informações não verificadas.

    Zuckerberg afirmou que a checagem de fatos acabou prejudicando a confiança dos usuários, citando o viés político dos checadores como uma das razões. Além disso, ele destacou os desafios enfrentados pela empresa com a moderação de conteúdo em larga escala, reconhecendo a ocorrência de erros tanto nos sistemas automatizados quanto nos humanos.

    A mudança vem após interações do CEO da Meta com o governo de Donald Trump, incluindo um jantar em novembro de 2024, no qual Zuckerberg expressou apoio à administração. Ele também criticou tendências globais de censura em redes sociais e ressaltou a importância do apoio do governo dos EUA para a defesa das empresas americanas.

    Embora a checagem de fatos seja descontinuada, a Meta manterá a moderação de conteúdos em áreas como terrorismo, drogas e exploração sexual. As questões políticas e sociais, no entanto, passarão a ter uma abordagem mais flexível, com maior acesso a discussões políticas pelos usuários.

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