Exército suspende contratos milionários e apura fraudes em licitações

Três contratos, que somam R$ 3 milhões, foram rescindidos. O Exército ainda apura irregularidades em outros termos envolvendo empresas que participaram de licitações de R$ 236,2 milhões.

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    O Exército Brasileiro cancelou três contratos, somando R$ 3 milhões, que estavam suspensos desde fevereiro de 2023 devido a suspeitas de fraude. A investigação envolve as empresas Camaqua Comércio de Confecções e Serviços e Duas Rainhas Comércio de Artigos Militares, que participaram de licitações no valor total de R$ 236,2 milhões. Além disso, o Exército investiga outras possíveis irregularidades em contratos, que estão sendo apurados em cinco inquéritos do Ministério Público Militar.

    O empresário Artur Neto Washeck, que está vinculado às empresas investigadas, afirmou que, apesar de não ser sócio formal, ele abriu as empresas e as vendeu para o empresário Alexandre Pereira, de Santa Catarina, responsável pela participação nas licitações. Mesmo não estando diretamente no nome de Pereira, as empresas foram formalizadas em nomes de jovens com vínculos próximos a Washeck. O Exército aplicou penalidades às empresas, que estão inabilitadas para futuras licitações.

    Além das empresas citadas, o Exército também conseguiu o banimento da M R Confecções, que estava participando de uma licitação de R$ 218 milhões. O Tribunal de Contas da União (TCU) revogou uma decisão inicial que favorecia a empresa, após uma revisão de indícios de irregularidades nos atestados de capacidade técnica apresentados.

    Esses processos estão em andamento, e o Exército segue reforçando os mecanismos de controle e transparência em suas licitações. As informações foram dadas pelo Metrópoles.

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