Padrasto é condenado a mais de 62 anos de prisão por estuprar e matar enteado de 3 anos

Os crimes aconteceram em março de 2021, em Cianorte. O homem foi considerado culpado por estupro de vulnerável e homicídio qualificado.

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    Um homem foi condenado a 62 anos e seis meses de prisão pelos crimes de estupro de vulnerável e homicídio qualificado contra o próprio enteado, de apenas três anos de idade. O julgamento ocorreu nesta terça-feira (3) no Tribunal do Júri de Cianorte.

    Segundo a investigação, os crimes ocorreram no dia 25 de março de 2021, quando a vítima estava sob os cuidados e responsabilidade do padrasto, enquanto a mãe da criança havia saído para trabalhar.

    O suspeito abusou sexualmente do enteado, constrangendo-o a praticar atos libidinosos que lhe causaram graves ferimentos em suas partes íntimas. Após os abusos, ele praticou o crime de homicídio ao agredir a vítima, causando-lhe diversas lesões e forte hemorragia interna, que a levaram a óbito.

    Para tentar encobrir os crimes, o suspeito deu um banho no menino e trocou suas roupas, levando-o no colo até a residência de familiares, localizada no mesmo terreno. Então ele pediu socorro, alegando que o enteado havia sofrido um mal súbito.

    A criança foi imediatamente encaminhada para a Unidade de Pronto Atendimento mais próxima, mas não resistiu. Algum tempo depois, o padrasto foi preso preventivamente e denunciado pelo Ministério Público.

    Durante a sessão do julgamento, o Conselho de Sentença acatou todas as teses apresentadas em denúncia pela 5ª Promotoria de Justiça da cidade.

    Com isso, o réu foi condenado pelos crimes de estupro de vulnerável e homicídio qualificado e teve a pena aumentada por ser padrasto da vítima, além do crime ter sido praticado mediante recurso que dificultou a defesa da criança, por violência de um adulto contra uma criança e por emprego de meio cruel.

    DENÚNCIAS

    Aquele que tomar conhecimento da prática de algum crime contra criança ou adolescente deve denunciar. A PCPR solicita a colaboração da população com informações que auxiliem em casos de violência contra crianças e adolescentes.  

    As denúncias podem ser feitas de forma anônima através do 197, da PCPR e 181, do Disque Denúncia. Se a violência estiver ocorrendo naquele momento, a pessoa deve acionar a Polícia Militar, por meio do 190.

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