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A Síntese de Indicadores Sociais (SIS), divulgada pelo IBGE nesta quarta-feira (4), revelou que a pobreza no Brasil em 2023 atingiu 27,4%, menor índice desde 2012. A extrema pobreza recuou para 4,4% no mesmo período, abrangendo 9,5 milhões de pessoas.
Os programas sociais foram responsáveis por evitar um aumento significativo desses indicadores. Sem os benefícios, a extrema pobreza teria subido para 11,2%, enquanto a pobreza alcançaria 32,4%.
Em 2023, 27,9% da população vivia em domicílios que recebiam programas sociais, com destaque para a área rural, onde 51% das pessoas eram beneficiadas. Entre crianças e adolescentes de até 14 anos, 42,7% residiam em domicílios que recebiam auxílios.
No mercado de trabalho, o número de ocupados alcançou 100,7 milhões, maior número desde 2012. Mesmo com o crescimento da ocupação, o rendimento-hora dos trabalhadores brancos foi 67,7% superior ao de pretos ou pardos. As mulheres ganharam, em média, 12,6% menos que os homens, segundo o relatório.
Os jovens de 15 a 29 anos fora do mercado de trabalho e da escola somaram 10,3 milhões em 2023, menor contingente desde o início da série histórica em 2012. Desigualdades de gênero e raça persistem, com mulheres pretas ou pardas representando 45,2% desse grupo.
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