Médico é preso após pedir maconha a paciente e agredir policial no Paraná

Ele também é acusado de danificar o carro do paciente, proferir ofensas racistas contra policiais e resistir à prisão com agressões física.

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    Um médico foi preso pela Polícia Militar na tarde deste domingo (1) em Inácio Martins (a cerca de 350 km de Maringá), após ser acusado de pedir maconha a um paciente durante uma consulta e se envolver em uma série de agressões, incluindo ofensas racistas e ataques físicos a policiais.

    De acordo com o relato do paciente, o médico teria perguntado se ele tinha maconha e poderia fornecer a substância. Além disso, o profissional teria agido de forma agressiva, cutucando o abdômen do homem e o ofendendo.

    Depois disso, o paciente chamou sua mãe, que o acompanhava, para deixar o consultório. Nesse momento, o médico teria seguido o paciente, rasgado sua camiseta e o chamado de “maconheiro”.

    A situação se agravou quando o profissional subiu no capô do carro do paciente, danificando o veículo, enquanto ambos se deslocavam até a esquina em frente à Prefeitura Municipal.

    Resistência e ofensas

    Quando a PM foi acionada, encontrou o médico em um estado mental alterado e uma aglomeração próxima ao local do atendimento. Segundo os policiais, ao ser abordado, o profissional se negou a colaborar e passou a proferir ofensas contra um dos agentes, utilizando termos racistas e depreciativos, como “índio inútil” e “cotista”.

    Durante a tentativa de prisão, o médico resistiu fisicamente, atacando os policiais com chutes, socos e mordidas, que resultaram em ferimentos em um dos PMs.

    Encaminhamento à Delegacia

    Após o controle da situação, todos os envolvidos foram levados para a realização de laudos de lesão corporal. Foram constatados ferimentos no policial, no paciente e na mãe dele, enquanto o médico não apresentava lesões.

    O caso foi encaminhado para a Delegacia de Polícia Civil de Irati, onde os depoimentos foram registrados. A conduta do médico será investigada, e ele permanece sob custódia enquanto as autoridades apuram as acusações.

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