Artistas pedem reconhecimento do hip hop como patrimônio imaterial do Brasil

O hip hop, enquanto expressão cultural das periferias, luta pelo reconhecimento oficial como patrimônio imaterial, valorizando sua história e impacto social.

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    MC Nenzin, rapper de Ceilândia (DF), começou sua trajetória na música aos 15 anos e, com 29 anos, já é um ícone do movimento hip hop na periferia. Suas batalhas de rap geram empregos diretos e indiretos na cidade, além de promoverem a cultura e a arte como fontes de renda e transformação social.

    “Depois do rap, tudo mudou”, afirma Nenzin, que viu sua família entender a música como o caminho para a estabilidade financeira. Sua carreira foi impulsionada pelo ingresso na ONG Jovem de Expressão, que capacita jovens da periferia e promove a cultura hip hop como ferramenta de empoderamento.

    O movimento hip hop, que inclui rap, dança e outras formas de expressão, agora busca o reconhecimento oficial como patrimônio imaterial do Brasil. Brasília sedia o 1º Seminário Internacional Construção Nacional do Hip Hop, com apoio da ministra da Cultura, Margareth Menezes.

    Artistas e ativistas, como Claudia Maciel e Antônio de Pádua Oliveira, defendem que o hip hop é um vetor de transformação social nas periferias e uma forma de gerar renda para os jovens. O seminário, que também celebra artistas como o produtor Ricardo Soares Azevedo, reforça a importância da cultura hip hop no Brasil e o impacto positivo na vida de muitos jovens.

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