Uso de absorventes internos pode levar à síndrome do choque tóxico, alerta ginecologista

Uma professora no Texas teve complicações graves após o uso inadequado de um absorvente interno, levantando a discussão sobre os cuidados necessários com os diferentes tipos de produtos menstruais.

  • Tempo estimado de leitura: 3 minutos

    Há uma variedade de absorventes menstruais disponíveis no mercado, incluindo opções descartáveis, reutilizáveis e coletores. Cada tipo apresenta benefícios e riscos que devem ser considerados. Recentemente, uma professora do Texas, Ashley DeSkeere, de 43 anos, enfrentou uma infecção bacteriana rara após usar um absorvente interno por mais de oito horas. Ela relatou ao Daily Mail sintomas graves como calafrios e dificuldade para respirar, levando à internação por cinco dias. A síndrome do choque tóxico, embora rara, pode ocorrer em qualquer pessoa que menstrua e utiliza absorventes internos de forma inadequada, sendo potencialmente fatal se não tratada rapidamente.

    Embora não seja comum, é essencial estar atenta ao uso de absorventes para evitar infecções. Especialistas recomendam que os absorventes internos sejam trocados a cada quatro horas para minimizar o risco de proliferação de bactérias, como o Staphylococcus aureus, que podem causar sérias complicações.

    Os absorventes externos descartáveis, por sua vez, vêm em diversas versões e podem provocar irritações, especialmente os feitos de materiais sintéticos. A ginecologista Adriana Bittencourt sugere optar por aqueles com cobertura de algodão, que são menos propensos a causar desconforto.

    Os coletores menstruais, feitos de silicone ou borracha, também são uma alternativa, mas exigem cuidados semelhantes aos absorventes internos, devendo ser retirados a cada três ou quatro horas para garantir a higiene adequada.

    Absorventes de pano e calcinhas menstruais, por outro lado, são geralmente mais hipoalergênicos e devem ser trocados com frequência para evitar odores e infecções. É aconselhável lavá-los com sabonete neutro.

    Não existe um tipo de absorvente universalmente recomendado, pois a escolha deve se basear nas preferências pessoais e nas necessidades do corpo. No entanto, para aquelas que nunca tiveram relações sexuais, o uso de absorventes internos e coletores pode ser desafiador. Também é importante evitar o uso desses produtos em caso de infecções vaginais ou após partos, para prevenir agravos à saúde.

    As informações foram obtidas de uma reportagem publicada no portal namda.

    Comentários estão fechados.