Exames gratuitos de mamografia serão oferecidos a mulheres de baixa renda

Iniciativa do Colégio Brasileiro de Radiologia oferece atendimento em mais de 50 clínicas até dezembro, em apoio ao Outubro Rosa.

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    Como parte das atividades do Outubro Rosa, mês de conscientização sobre o câncer de mama, o Colégio Brasileiro de Radiologia e Diagnóstico por Imagem (CBR) lançou nesta segunda-feira (21) a campanha Radiologia Solidária. O objetivo é disponibilizar exames gratuitos de mamografia para mulheres de baixa renda em todo o Brasil até dezembro.

    A campanha conta com a adesão de mais de 50 clínicas de imagem e instituições de saúde, que se dividirão em três categorias conforme o volume de exames oferecidos: ouro, prata e bronze. As clínicas da categoria ouro disponibilizarão mais de 50 mamografias e mais de 20 ultrassonografias; as da categoria prata oferecerão entre 20 a 50 mamografias e 10 a 20 ultrassonografias; e as da categoria bronze disponibilizarão até 20 mamografias e 10 ultrassonografias.

    A maior parte das clínicas participantes está concentrada na Região Sudeste, seguida pelo Sul, Centro-Oeste, Nordeste e Norte. O CBR destaca a importância de direcionar os atendimentos para mulheres de baixa renda, especialmente aquelas a partir dos 40 anos, faixa etária recomendada para o rastreamento do câncer de mama.

    Além da oferta de exames, a campanha também visa combater a desinformação sobre a saúde, promovendo informações confiáveis sobre a detecção precoce do câncer de mama. O CBR reforça a eficácia da mamografia e desmente mitos relacionados ao exame, como a ideia de que ele pode causar câncer ou ser substituído por outros métodos.

    A entidade alerta que a incidência do câncer de mama tem crescido mundialmente, com cerca de 2 milhões de novos casos diagnosticados anualmente. No Brasil, a previsão é de 74 mil novos casos em 2024, com a doença sendo a principal causa de morte entre mulheres. O diagnóstico precoce é fundamental, com taxas de cura de até 95% quando a doença é detectada em estágios iniciais.

    A Comissão Nacional de Mamografia reafirma a recomendação de rastreamento mamográfico anual para mulheres a partir dos 40 anos e condena a disseminação de fake news que possam impedir o acesso a exames e tratamentos adequados.

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