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Uma pesquisa da Sociedade Brasileira de Mastologia (SBM), divulgada em abril de 2023, aponta que sete em cada dez mulheres com câncer de mama no Brasil enfrentam separação conjugal durante o tratamento. Essa realidade reflete os desafios emocionais e relacionais que surgem após o diagnóstico, onde a sexualidade desempenha um papel crucial na dinâmica do casal.
O Instituto Nacional de Câncer (INCA) prevê mais de 73 mil novos casos da doença até 2025, tornando fundamental discutir as dificuldades que as pacientes enfrentam. Segundo especialistas, o tratamento pode causar alterações na libido, dor durante as relações e impactos na autoestima, levando muitas mulheres a evitarem sua sexualidade.
O apoio do parceiro é essencial para enfrentar essas dificuldades. Relatos de pacientes indicam que ter um companheiro solidário e compreensivo pode facilitar a vivência da sexualidade de forma saudável e prazerosa, mesmo durante o tratamento.
A sexualidade não deve ser vista como um tabu nesse período. Especialistas afirmam que as relações íntimas podem contribuir positivamente para a saúde mental e física das mulheres. A sensação de ser amada e acolhida é crucial para o processo de cura, proporcionando conforto e momentos de bem-estar em meio aos desafios da doença. As informações são da Banda B.
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