VÍDEO: Criança mata 23 animais de pequeno porte em hospital veterinário no Paraná

O menino havia participado de uma festa de Dia das Crianças no local. No dia seguinte, ele retornou e cometeu o ato de violência.

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    Na noite de domingo (13), a cidade de Nova Fátima (180 km de Maringá) foi abalada por uma tragédia envolvendo a morte de 23 animais em uma fazendinha dentro de um hospital veterinário. Uma criança de 9 anos foi identificada como a responsável pelo ato.

    A fazendinha havia sido criada com fins educacionais e recreativos, principalmente para crianças, e havia sido inaugurada no sábado (12), durante as comemorações do Dia das Crianças.

    As câmeras de segurança do local captaram toda a ação, que durou cerca de 40 minutos. Os bichos foram arremessados contra a parede e alguns foram esquartejados.

    Veja o vídeo a seguir:

    Vídeo: Câmera de segurança

    Na manhã seguinte, os proprietários do hospital veterinário encontraram os corpos dos animais espalhados e mutilados. Com isso, a Polícia Militar foi imediatamente acionada.

    Ao verificar as câmeras, a equipe percebeu que os bichos da fazendinha haviam sido maltratados por uma criança, acompanhada de um cachorro. De acordo com o veterinário Lúcio Barreto, esse menino havia participado de uma festa no local no sábado (12), durante uma festa do Dia das Crianças.

    “É uma situação horrível, a gente que já há muitos anos cuida dos bichinhos com o maior prazer, com o maior amor, e de repente em um dia seguinte de festa, do Dia das Crianças, chegar e se deparar com uma cena dessas é uma sensação horrível de impotência, de tristeza”, disse Barreto em entrevista à RICtv Londrina.

    A criança, que vive com a avó e não possui histórico de comportamento violento, foi identificada pela Polícia Militar. As autoridades estão investigando o que pode ter motivado suas ações.

    Por se tratar de uma criança menor de 12 anos, ela não pode ser responsabilizada criminalmente, conforme o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).

    O Ministério Público e o Conselho Tutelar foram acionados para avaliar as condições de vida do menor e buscar entender as circunstâncias familiares que possam ter contribuído para o ocorrido.

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