Por José Nascimento, professor, jornalista, consultor e escritor
Existem poucos caminhos honestos para mudar a realidade de um país democrático como o Brasil:
- pelo voto;
- pela Educação;
- pelo trabalho;
- pela inovação;
- pelo empreendedorismo.
Esta é a minha listinha, que pode até ter uma mãozinha humana na medida de acerto e erro (de outra forma, só por Deus).
A verdade é que a política (ou melhor, os mandatários) não têm mostrado esmero na tarefa de construção de um país melhor, a despeito das promessas. Somos uma nação rica, gigante, de povo trabalhador e a prova de crises, mas que ainda patina quando o assunto são as melhores práticas de gestão e o ambiente político.
O que dizer da incompetência de muitos eleitos? Ou, ainda, como agora, a ânsia de poder alguns candidatos? Como num cangaço, digno de coronéis, tem gente ditando voto e, pior, comprando voto, como foi noticiado e filmado. Quem não viu aquele carro preso com 1 milhão de reais em notas de 100, preparado para um crime eleitoral?
Aliás, o mundo anda padecendo deste mesmo mal: desalento com a classe política e alto preço por escolhas equivocadas. Sobre o Brasil, especialmente, eu ando acreditando no mote: DEUS É BRASILEIRO. Vira e mexe erramos feio!
Ao ver este triste cenário, de decepção com a política, além das habituais críticas e declarações de desilusão, nos afastamos dessa ciência social na sua prática e até influenciamos negativamente as pessoas.
Eu mesmo já anulei meu voto.
Vendo muita gente dita “instruída” prestando um desserviço, fazendo críticas infundadas e até divulgado “fake news”, resolvi fazer este artigo não partidário, mas sugerindo que você VOTE INTELIGENTE.
Mas o que é voto inteligente professor José Nascimento?
- Vote em ficha limpa;
- Vote em quem tem o seu padrão ético;
- Vote em quem tem propósito;
- Vote em quem tem propostas;
- Vote em gente inteligente e preparada.
Tem mais alguma dica? Fique a vontade para incluir. Agindo assim, temos a chance de votar em gente parecida com a gente. Ou será que ando por caminhos tortuosos e não seria boa referência? Os políticos até gostam da máxima: “diga com quem tu andas, que te digo quem tu és”. Ou seríamos adeptos daquela outra: ” Faça o que eu mando, só não faça o que eu faço”. Enfim, se me sobram reclamações dos políticos, só não posso me parecer com eles ou promover, chancelar e mimetizar seus maus hábitos. Se as urnas representam as nossas escolhas, será que elas não são, pelo menos em parte, reflexo dos nossos comportamentos e atitudes? Peguei pesado? Sabe: discursos virtuosos são ferramentas de conquista dos hábeis políticos. Agora, vira e mexe eu mesmo (para não passar a bola) tenho uma teoria linda, exaltada em prosa e verso, mas as minhas práticas não são assim tão recomendáveis. Perdi a noção do certo e errado e, por conveniência ou conivência, legalizo coisas a ponto de criar uma ética confortável, pra mim.
Dito isso, só não vale reclamar depois pela baixa qualidade dos nossos representantes e seus padrões, se a gente votar errado.
Outra coisa: (hoje ainda ouvi essa frase) – A política é um antro de corrupção. A pessoa entra lá e não resiste, acaba se contaminando. Minha resposta: – É verdade e isso acontece. Por esse mesmo motivo vamos achar mais gente honesta de verdade para colocar lá.
Já vi isso na política e até no corporativo: um ou dois honestos não apenas influenciam, mas inibem um bando de safados. “Com esse não tem jogo e é melhor tomar cuidado”, sempre saem fofocando.
Ou seja, 06 de outubro, queira ou não, é a melhor oportunidade para gente ajudar a mudar as coisas, de uma forma legal.
SE ESFORCE PARA VOTAR CERTO.
VOTE INTELIGENTE.
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