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A cadeia produtiva de cerveja no Paraná tem se destacado, com investimentos de cerca de R$ 5 bilhões desde 2020, impulsionados pelo programa Paraná Competitivo. As empresas beneficiadas não apenas expandiram a produção de cerveja, mas também insumos como malte e garrafas. Esse processo começa no campo, com o Paraná liderando a produção nacional de cevada e apostando na plantação de lúpulo.
O diretor-presidente da Invest Paraná, Eduardo Bekin, destaca que o setor passou por uma requalificação e expansão, o que resultou em milhares de empregos, além de apoiar tanto grandes cervejarias quanto microcervejarias e indústrias de embalagens. As informações são da Agência Estadual de Notícias.
Entre os investimentos, estão as cooperativas que construíram a Maltaria Campos Gerais, maior planta de produção de malte da América Latina, localizada em Ponta Grossa. O empreendimento recebeu R$ 1,6 bilhão e irá produzir 280 mil toneladas de malte por ano, reduzindo a dependência de insumos importados.
A Heineken também expandiu suas operações no Paraná, com um investimento de R$ 1,5 bilhão em sua planta de Ponta Grossa, dobrando a capacidade produtiva e criando milhares de empregos diretos e indiretos. A fábrica passou a ser a primeira a produzir chope zero álcool no Brasil, além de outras marcas do grupo.
O Estado ainda ganhou uma nova fábrica de garrafas da Ambev em Carambeí, com capacidade de produção de 15 milhões de garrafas por mês. Cerca de 2 mil empregos foram gerados na construção da unidade, que recebeu investimento de R$ 870 milhões.
Além das grandes indústrias, o Paraná tem se consolidado como um importante polo de microcervejarias, com 171 estabelecimentos registrados para produção de cerveja e chope em 2023, segundo o Anuário da Cerveja.
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