Com remadas e flores, Itaipu abre a programação do Outubro Rosa

Para marcar a data, a empresa preparou uma série de atividades para a conscientização e prevenção do câncer de mama.

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    A equipe de canoagem Meninas do Lago Imel abriu a programação oficial do Outubro Rosa, mês de conscientização sobre o câncer de mama, nesta quinta-feira (3), no Parque da Piracema, na Itaipu. Um evento especial foi preparado para a ocasião, com entrega de flores, remadas e boa música.

    Além da diretoria de Itaipu, estavam presentes a secretária executiva do Ministério das Mulheres, Maria Helena Guarezi, representantes e alunos de entidades de canoagem e outros convidados(as).

    De remada em remada, a equipe de canoagem Meninas do Lago Imel se tornou símbolo de superação e de motivação na luta pela prevenção e tratamento do câncer. Elas são uma referência para muitas mulheres e homens que, a exemplo delas, passaram, estão passando ou venceram a doença.

    O Outubro Rosa é uma campanha mundial realizada anualmente no mês de outubro. A campanha busca a conscientização das mulheres sobre prevenção e diagnóstico precoce do câncer de mama.

    Por iniciativa da do Comitê de Gênero, Raça, Diversidade e Inclusão da Itaipu, o Outubro Rosa vai ser integrado também às ações da empresa na campanha Novembro Azul, mês de combate ao câncer de próstata. Incentivar o cuidado à saúde é uma premissa da usina de Itaipu.

    Integração

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    Foto: Sara Cheida/Itaipu Binacional

    “A nossa empresa, até pela sua característica, tem um corpo funcional amplamente masculino. Preocupados com a equidade de gênero e igualdade entre os homens e mulheres, entendemos que unir os dois eventos fortalece esse debate, que é muito necessário na sociedade, não só agora, mas de forma permanente”, enfatizou o diretor-geral brasileiro de Itaipu, Enio Verri.

    A secretária executiva do Ministério das Mulheres, Maria Helena Guarezi, que já trabalhou no Programa de Incentivo à Equidade de Gênero da Itaipu, parabenizou a programação. “Estou muito feliz com a retomada dos programas sociais da usina. Durante muito tempo, Itaipu apoiou todo tipo de projeto voltado para as mulheres, o que foi reforçado nessa atual gestão.”

    Para ela, o Outubro Rosa é extremamente importante para incentivar as mulheres a fazerem exames de prevenção, “porque sabemos, hoje, que se você esperar um pouquinho, às vezes pode ser tarde demais. Então, prevenir é a melhor decisão”.

    Ainda segundo a secretária, “estar hoje comemorando com essas mulheres que venceram o câncer, neste evento lindo, com todo esse simbolismo (com músicas e entrega de flores para os participantes), mostra a importância de você estar se integralizando e deixando todo o processo de penalização que você passou para trás”.

    Remadoras rosas

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    Foto: Sara Cheida/Itaipu Binacional

    A equipe de remadoras do Imel foi criada em 2020, com o objetivo de promover a melhoria da qualidade de vida de mulheres curadas ou em tratamento de câncer, por meio da canoagem. Hoje, a equipe conta com cerca de 40 mulheres.

    Além do esporte, a equipe tornou-se importante ferramenta para a melhoria da saúde mental das participantes e protagonistas do ativismo em prol da conscientização para o diagnóstico precoce e tratamento de qualidade.

    Reconhecidas nacionalmente pelo trabalho que realizam, elas têm conseguido mudar histórias de mais mulheres que recebem o diagnóstico de câncer de mama e de várias outras, incentivando a prevenção.

    O trabalho não visa apenas o público feminino, afinal, os homens também são vítimas, não só como pacientes, mas como filhos, maridos, irmãos, amigos e pais de mulheres diagnosticadas.

    Representando as remadoras rosas, Márcia Denise Iuliano Souza falou que o desejo da equipe de canoagem Meninas do Lago é levar uma mensagem de otimismo e de autocuidado para outras pessoas acometidas pelo câncer de mama. “É preciso cuidar da saúde física e mental”, destacou.

    Metamorfose

    Segundo a remadora Vanessa Awad, a vida após o câncer, é dolorosa. “Mas eu me comparo muito com a metamorfose da borboleta. É como se estivéssemos num casulo. Para se transformar em borboleta, a lagarta sente dor. É um processo parecido, para quem passou pelo câncer. Depois que a gente se cura, podemos ser uma borboleta ainda mais linda.”

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    Vanessa Awad – Foto: Sara Cheida/Itaipu Binacional

    Além do diretor-geral brasileiro de Itaipu e da secretária executiva do Ministério das Mulheres, participaram do evento o diretor de Coordenação, Carlos Carboni, o diretor técnico executivo, Renato Sacramento, e o diretor administrativo, Iggor Gomes da Rocha, entre outros convidados.

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