Suspeita de césio-137, material radioativo, em colégio de Sarandi gera operação de segurança

Os testes descartaram a hipótese de que o frasco continha césio-137. O pote foi recolhido e enviado para a UEM, onde será descartado de maneira segura.

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    Na noite desta quarta-feira (2), o Colégio Estadual do Jardim Independência, em Sarandi, Paraná, foi palco de uma operação de segurança após a suspeita da presença de césio-137, um isótopo radioativo altamente perigoso utilizado em tratamentos médicos e em alguns equipamentos de radioterapia.

    Funcionários da escola encontraram um pote em um laboratório desativado, identificado por uma etiqueta que indicava o conteúdo potencialmente perigoso.

    Imediatamente, a área foi isolada, e a Polícia Militar acionou dois professores da Universidade Estadual de Maringá (UEM), especialistas em radiação. Equipados com aparelhos de medição, eles inspecionaram o local.

    Os testes descartaram a hipótese de que o frasco continha césio-137. Apesar do alarme infundado, o pote foi recolhido e enviado para a UEM, onde será descartado de maneira segura.

    Esse episódio reavivou memórias do maior acidente com césio-137 no Brasil, ocorrido em Goiânia em 1987. Naquela ocasião, catadores de sucata desmontaram um aparelho de radioterapia abandonado, liberando pó radioativo e contaminando diversas pessoas.

    O acidente resultou em 249 diagnósticos de contaminação e quatro mortes, destacando a importância da vigilância e do cuidado com materiais radioativos.

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