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Mais de 13,4 milhões de brasileiros já possuem a nova Carteira de Identidade Nacional (CIN), segundo dados do sistema de monitoramento do Governo Federal, consolidados em 29 de setembro de 2024. Entre os documentos emitidos, 7,1 milhões foram solicitados por pessoas do sexo feminino (53%) e 6,3 milhões por pessoas do sexo masculino (47%). A faixa etária com maior número de emissões é a de 15 a 19 anos, que representa 1,5 milhão de documentos, ou 11,5% do total.
“A busca pela melhoria na identificação dos brasileiros vai além da segurança. O novo documento nos permitirá aprimorar a qualidade do serviço público, proporcionando uma política voltada ao cidadão, sua jornada e suas necessidades”, afirmou Rogério Mascarenhas, secretário de Governo Digital do Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI).
Inclusão para pessoas com deficiência
A nova CIN também inclui símbolos internacionais que identificam pessoas com deficiência visual e auditiva, Transtorno do Espectro Autista e deficiência intelectual. Dos 13,4 milhões de documentos emitidos até o final de setembro, 212,2 mil foram registrados por pessoas com deficiência. Entre elas, 131,2 mil têm Transtorno do Espectro Autista (57,8%), 37,6 mil têm deficiência intelectual (16,6%) e 30,6 mil têm deficiência física (13,5%).
Unificação e emissão
Uma das principais inovações é a adoção do Cadastro de Pessoa Física (CPF) como o único número de Registro Geral (RG) em todo o país, eliminando a emissão de números diferentes por estado. A primeira via da CIN é gratuita e pode ser solicitada até 2032, com agendamento disponível nos institutos de identificação dos estados e do Distrito Federal.
Distribuição geográfica
As regiões Nordeste, Sul e Sudeste apresentam números semelhantes de emissões: no Sudeste, foram 3,62 milhões de documentos; no Sul, 3,59 milhões; e no Nordeste, 3,49 milhões. O estado com o maior número de emissões é Minas Gerais, com 1,59 milhão de documentos, seguido pelo Rio Grande do Sul, com 1,47 milhão, após um mutirão devido a perdas de documentos causadas por chuvas e inundações.
Crescimento constante
Desde o início do serviço em junho de 2022, o ritmo de emissões tem crescido. No início de 2023, apenas 50 mil documentos haviam sido emitidos, enquanto em agosto deste ano já eram mais de 10 milhões. A média mensal atual é de 479,6 mil e a diária, de 16,2 mil.
Modernização e segurança
O novo documento moderniza o Sistema de Identificação do Cidadão, melhorando a integridade dos dados governamentais, reduzindo fraudes e aumentando a segurança nos processos de identificação. A nova CIN possui dados visuais estruturados de acordo com normas internacionais e um código similar ao dos passaportes, permitindo sua aceitação em países com acordos de viagem com o Brasil, como os do Mercosul.
Integração digital
Além disso, a nova Carteira de Identidade pode incluir outros números de documentos em sua versão digital, acessíveis por QR code. Isso permite a inclusão de dados referentes à Carteira de Motorista e ao Número de Identificação Social (NIS).
Campanha de divulgação
O Governo Federal lançou uma campanha nas redes sociais para promover a nova Carteira de Identidade Nacional, destacando a redução de fraudes, o aprimoramento dos cadastros e o melhor acesso aos serviços públicos. A primeira via do documento em papel é gratuita, e uma versão digital pode ser acessada na plataforma GOV.BR.
Com informações da Agência Gov
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