Jovem indígena de 22 anos morre após ser encontrada em rodovia com sinais de violência sexual

Antes de morrer, a vítima havia relatado que foi abusada sexualmente por mais de 15 homens. A causa da morte não foi confirmada.

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    Uma jovem indígena Kaingang, de 22 anos, morreu após ser encontrada às margens da rodovia BR-277, em Nova Laranjeiras (cerca de 370 km de Maringá). As investigações apontam que ela foi vítima de um estupro coletivo.

    A mulher foi encaminhada para um hospital de Guarapuava no último domingo (22). Ela apresentava sinais de violência sexual como marcas de mordidas pelo corpo e sangramento nas partes íntimas.

    Segundo o delegado Marcelo Trevizan, a morte aconteceu entre domingo (22) e segunda-feira (23), e a polícia segue investigando para descobrir a data exata.

    Antes de morrer, a vítima havia relatado que foi abusada sexualmente por mais de 15 homens, também indígenas, e que o crime ocorreu próximo à reserva indígena Rio das Cobras. As informações ainda não são confirmadas pela polícia, mas a Amior (Associação das Mulheres Indígenas Organizadas em Rede) afirmou que a versão foi confirmada por moradores da comunidade.

    A Polícia Civil ainda não recebeu os prontuários médicos da vítima nem o laudo de necropsia, o que impede a confirmação oficial da causa da morte. No entanto, o delegado Marcelo Trevizan declara que “não há dúvidas de que houve um crime sexual”.

    “Pode-se dizer, tão somente, que até o momento as evidências apontam no sentido de que o crime foi cometido por uma pessoa, que já foi interrogada e que negou a autoria”, disse.

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