Horário de verão pode gerar economia de até R$ 400 milhões em cinco meses

Adoção do horário de verão deve reduzir em até 2,9% a demanda máxima de energia elétrica, gerando economia significativa para o Sistema Interligado Nacional.

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    A implementação do horário de verão pode resultar em uma redução de até 2,9% na demanda máxima de energia elétrica e gerar uma economia de aproximadamente R$ 400 milhões para a operação do Sistema Interligado Nacional (SIN) entre os meses de outubro e fevereiro. Essa estimativa foi divulgada em uma nota técnica pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS).

    De acordo com o estudo, a mudança no horário brasileiro durante o verão pode levar a uma “redução de custo de combustível termoelétrico” de R$ 356 milhões no pior cenário hidrológico e R$ 244 milhões no melhor cenário, no período de outubro de 2024 a fevereiro de 2025.

    Além disso, o horário de verão contribuirá para uma maior eficiência do SIN, especialmente entre 18h e 20h, quando a demanda por energia atinge seu pico. Segundo a nota técnica, dados históricos demonstram que essa prática é eficaz em amenizar o crescimento da carga crítica durante esses horários, embora o aumento da demanda retorne após as 20h.

    O ONS também destacou que, embora o horário de verão tenha um impacto limitado na redução da carga média diária, ele apresenta “reduções significativas em dias úteis, sábados e domingos” durante períodos de alta demanda noturna, independentemente das condições de temperatura.

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