Guarda prisional é condenado por conceder privilégios a detento em troca de whisky importado

Segundo a denúncia, a mulher do detento oferecia presentes, por meio do advogado, em troca de visitas facilitadas e outras regalias.

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    Um guarda prisional de Goioerê (cerca de 160 km de Maringá) foi condenado por receber presentes de uma mulher para conceder privilégios a um detento.

    Segundo a denúncia do Ministério Público do Paraná, o agente público oferecia regalias em troca de garrafas de whisky importado, que na época valiam cerca de R$ 400.

    O caso aconteceu entre julho e agosto de 2020. A mulher oferecia os presentes que eram entregues pelo seu advogado. Em contrapartida, o guarda realizava “favores” como facilitar visitas, permitir a entrada de cigarros e alimentos, e até a instalação de uma televisão na cela do detento.

    O guarda prisional foi condenado por corrupção passiva e perdeu a função pública. A pena é de três anos, um mês e 10 dias de prisão, além de pagamento de multa.

    A mulher e o advogado foram denunciados e condenados por corrupção passiva, com penas que variam de um a três anos e seis meses de prisão, além de multa. Todos eles cumprirão a pena em regime inicial aberto.

    Ainda de acordo com o Ministério Público, o detento está preso pelos crimes de tráfico e associação ao tráfico. A mulher também é presa por outros crimes, como homicídio, tráfico e associação para o tráfico e agora tem mais a sentença de corrupção ativa para cumprir.

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