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Um homem suspeito de liderar uma facção criminosa no Paraguai foi preso neste domingo (22) em Cascavel, no Oeste do Paraná, pelo Batalhão de Polícia de Fronteira (BPFron) da Polícia Militar do Paraná (PMPR). Ele era um foragido internacional com mandados de prisão em aberto no Brasil e no Paraguai, respondendo por crimes como homicídio, sequestro, associação criminosa, tráfico de drogas e porte ilegal de arma.
O suspeito, paraguaio de 39 anos, teve sua identidade confirmada após investigações com várias agências de segurança. Ele foi encaminhado à Polícia Federal, onde ficará à disposição da Justiça para os procedimentos necessários.
A prisão ocorreu após os policiais perceberem um veículo Land Rover suspeito na Rua Flamboyant, em Cascavel, no final da tarde. Ao abordarem o carro, os agentes solicitaram a identificação dos dois ocupantes. Durante a verificação, descobriram que o homem no banco do passageiro estava utilizando documentos falsos.
“Os policiais desconfiaram da identificação e do comportamento dele durante a abordagem. Após buscar informações em outras instituições, identificaram que ele já havia sido preso em 2021 em uma grande operação da Secretaria Nacional Antidrogas e que possuía diversos mandados de prisão”, explicou o subcomandante do BPFron, major Éldison Martins do Prado.
O homem era procurado pela Justiça do Paraguai por homicídio, com três mandados em aberto, e sequestro, com mais dois mandados. No Brasil, os mandados se referiam a associação criminosa, tráfico de drogas e porte ilegal de arma. Ele é considerado um dos líderes de uma das maiores facções criminosas brasileiras.
“A ação da Polícia Militar foi fundamental para deter um indivíduo com um histórico tão grave e vários mandados de prisão”, afirmou o subcomandante.
As operações policiais na fronteira reforçam o combate ao tráfico de drogas e à criminalidade na região. De janeiro a julho de 2024, o Paraná registrou um aumento de 44,5% nas apreensões de drogas, totalizando 138,3 toneladas.
“O trabalho das forças de segurança nas fronteiras é essencial. A prisão contribuirá para investigações em andamento e para a segurança pública da região”, concluiu o major.
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