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A bandeira tarifária para setembro será vermelha patamar 2, segundo anúncio da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) nesta sexta-feira (30). Este é o primeiro acionamento da bandeira vermelha patamar 2 em mais de três anos, sendo a última ocorrência em agosto de 2021. A decisão é impulsionada pela previsão de escassez de chuvas e temperaturas elevadas, que exigirão o acionamento de usinas térmicas e, consequentemente, elevarão os custos da operação do sistema elétrico.
O custo adicional para o consumidor será de R$ 7,877 a cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos. O cenário de chuvas abaixo da média e o volume reduzido de água nos reservatórios das hidrelétricas, que deve ficar cerca de 50% abaixo da média, são fatores que contribuem para a necessidade de operação das termelétricas, que têm um custo mais alto do que as hidrelétricas.
Desde a introdução das bandeiras tarifárias pela Aneel em 2015, estas têm refletido os custos variáveis da geração de energia. Com cores que vão do verde ao vermelho (nos patamares 1 e 2), as bandeiras indicam o custo adicional da energia de acordo com as condições de geração. A bandeira vermelha patamar 2 é a mais cara, enquanto a verde indica ausência de custo extra.
A Aneel destaca que a mudança permite ao consumidor ajustar seu consumo para minimizar o impacto na conta de energia.
“Com o acionamento da bandeira vermelha patamar 2, é crucial adotar um uso responsável da energia elétrica. A economia de energia é essencial para a preservação dos recursos naturais e a sustentabilidade do setor elétrico”, ressalta a agência.
A bandeira vermelha patamar 2 marca o fim de uma sequência de bandeiras verdes e amarelas desde abril de 2022. A Aneel recomenda que os consumidores adotem práticas de economia para reduzir o impacto financeiro e ambiental deste aumento tarifário.
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