Bebê de três meses morre de coqueluche no Paraná; é o segundo caso em 5 anos

De acordo com informações da Secretaria Municipal de Saúde de Curitiba, o bebê era prematuro extremo e apresentava comorbidades.

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    Nesta terça-feira (27), a Secretaria Municipal de Saúde de Curitiba informou que um bebê de três meses de idade morreu vítima de coqueluche no município.

    De acordo com informações do órgão, o bebê era prematuro extremo e apresentava comorbidades. O óbito aconteceu no último domingo (25), no hospital onde ele estava internado.

    Esta é a segunda morte pela doença no Paraná em cinco anos. O primeiro caso aconteceu no dia 25 de julho deste ano, em Londrina. A vítima era um bebê de seis meses de idade. Antes disso, a última morte por coqueluche no Paraná foi registrada em 2019, em Ponta Grossa.

    Entre janeiro e agosto de 2024, o Paraná teve 220 casos confirmados de coqueluche, o que representa um aumento de 1200% em comparação ao ano passado.

    Confira o número de casos de coqueluche no Paraná nos últimos anos:

    • 2024 (janeiro a agosto): 220 casos
    • 2023: 17 casos
    • 2022: 5 casos
    • 2021: 9 casos

    Também conhecida como “tosse comprida”, a coqueluche é uma doença infecciosa aguda respiratória altamente contagiosa. A transmissão ocorre, principalmente, pelo contato direto do doente com uma pessoa não vacinada por meio de gotículas eliminadas por tosse, espirro ou até mesmo ao falar. Os principais sintomas são febre, mal-estar, coriza e tosse seca, às vezes, intensa.

    Os sintomas da coqueluche variam em intensidade. Nos estágios iniciais, podem se assemelhar a um resfriado comum, com mal-estar geral, corrimento nasal, tosse seca e febre baixa. Em casos mais graves, a tosse pode se tornar severa e descontrolada, comprometendo a respiração e podendo causar vômitos ou cansaço extremo.

    O secretário estadual da Saúde, Cesar Neves, destacou a importância da vacinação como medida preventiva:

    “Mais uma vez enfatizamos a importância da imunização como prevenção às doenças que podem, e devem, ser eliminadas por meio da imunização. A vacina protege não só o indivíduo, mas garante uma proteção coletiva e atua contra a transmissão. Quando há um número expressivo de vacinados, o vírus encontra dificuldades para circular. Por isso, é fundamental imunizar o máximo de pessoas”.

    Em Maringá, a imunização foi expandida para incluir todos os trabalhadores de berçários e creches, locais em que as crianças devem estar com o esquema vacinal em dia. A vacina também está disponível no calendário da vacinação infantil de rotina, além de gestantes e profissionais de saúde.

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