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O Paraná registrou uma média preocupante de 20 casos diários de stalking em 2023, totalizando 7.004 ocorrências ao longo do ano, segundo dados do Anuário Brasileiro de Segurança Pública.
O stalking, que é considerado crime desde 2021, consiste na perseguição reiterada a alguém, limitando a liberdade da vítima e causando medo ou desconforto em situações cotidianas, como andar na rua ou compartilhar conteúdo nas redes sociais.
Entre os estados brasileiros, o Paraná ocupa a quarta posição no ranking de maior taxa de perseguição, com 119,4 casos a cada 100 mil habitantes. À frente do Paraná estão o Amapá, com 271,9 casos, Roraima, com 165,7, e o Distrito Federal, com 154,8. O São Paulo aparece logo após o Paraná, com 110,8 casos a cada 100 mil habitantes.
A legislação que tipifica o stalking como crime prevê penas que variam de seis meses a dois anos de reclusão, além de multa. As penalidades podem ser agravadas se a vítima for criança, adolescente, idoso ou mulher, quando o crime é motivado por questões de gênero. O uso de armas ou a participação de duas ou mais pessoas também são fatores que aumentam a pena.
A Polícia Civil orienta que as vítimas de stalking busquem imediatamente a delegacia mais próxima para registrar o boletim de ocorrência. É fundamental que a vítima reúna todas as provas possíveis, como imagens de câmeras de segurança, registros de conversas e testemunhas. No caso de perseguições pelas redes sociais, recomenda-se salvar a URL e capturas de tela que documentem o comportamento abusivo para facilitar as investigações.
Em situações de perseguição em andamento, é essencial que as forças de segurança sejam acionadas rapidamente. As denúncias podem ser feitas pelo telefone 197 da Polícia Civil do Paraná (PCPR) ou pelo 190 da Polícia Militar.
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