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Nos últimos dias, o aumento de incêndios no Brasil e no Paraná impactou a qualidade do ar no estado. No entanto, as ações do Instituto Água e Terra (IAT) garantem que os níveis de poluição permanecem dentro dos limites aceitáveis. O monitoramento é realizado por 11 estações em expansão.
Desde 16 de agosto, quando as queimadas intensificaram, houve um aumento nas partículas poluentes. Em Curitiba, as Partículas Inaláveis (MP10) chegaram a 106,42 μg/m³ e as Partículas Respiráveis (MP2,5) atingiram 57,83 μg/m³. Esses níveis estão dentro dos padrões estabelecidos pela Resolução Conama nº 491/18, que considera até 120 μg/m³ para MP10 e 60 μg/m³ para MP2,5 como regulares.
Antes dos incêndios, a média diária de MP10 em Curitiba variava entre 10,3 μg/m³ e 52,38 μg/m³, e para MP2,5, entre 3,31 μg/m³ e 24,67 μg/m³. João Carlos de Oliveira, do IAT, ressalta que o Paraná possui um sistema avançado de monitoramento que permite uma resposta rápida a situações anormais. As chuvas previstas para o próximo fim de semana devem ajudar a reduzir a poluição.
O IAT planeja investir R$ 8,9 milhões para instalar sete novas estações de monitoramento em cidades como Colombo, União da Vitória e Maringá, aumentando a precisão e a capacidade de resposta a crises ambientais.
A qualidade do ar pode ser acompanhada em tempo real através do MonitorAr, sistema do Ministério do Meio Ambiente que oferece dados sobre a poluição em 12 estados brasileiros, incluindo o Paraná.
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