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Dados da Força Aérea Brasileira (FAB) indicam que o avião que caiu em Vinhedo, resultando na morte de 62 pessoas, havia passado por um incidente em março deste ano, o que levou a aeronave a ser encaminhada para manutenção.
Embora ainda não haja confirmação de que esse problema esteja diretamente relacionado ao acidente, as causas da tragédia seguem sob investigação pela perícia. A Voepass, responsável pelo voo, afirmou que a aeronave estava “aeronavegável” e “apta para realizar voo”.
Estes problemas incluíam defeitos no sistema hidráulico e no ar condicionado, além de um contato anormal com a pista durante um pouso. As falhas começaram em 11 de março, quando a aeronave, ao pousar em Salvador após um voo de Recife, colidiu a cauda com a pista, resultando em danos estruturais significativos.
Após o incidente de março, o avião ficou fora de operação por 17 dias, retornando aos voos comerciais apenas em 9 de julho, depois de passar por reparos no escritório da VoePass em Ribeirão Preto.
No entanto, no mesmo dia de seu retorno, a aeronave enfrentou um problema de despressurização, o que exigiu uma nova parada para manutenção de quatro dias. O ATR-72-500 retomou suas atividades em 13 de julho, mas o acidente fatal ocorrido em 9 de agosto levanta novas preocupações sobre a segurança da aeronave.
As investigações continuam, com a hipótese de formação de gelo no trajeto sendo uma das possíveis causas do acidente. Pilotos que sobrevoaram a mesma rota no dia do acidente relataram dificuldades devido ao gelo, conforme indicavam os boletins meteorológicos.
As autoridades seguem trabalhando para determinar as circunstâncias exatas que levaram à queda da aeronave.
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