Homem é condenado a 53 anos de prisão por provocar incêndio em pensionato que matou 3 pessoas em Maringá

Segundo o Ministério Público do Paraná, o homem ateou fogo ao pensionato com a intenção de atingir um homem que lhe devia R$ 20.

  • Tempo estimado de leitura: 3 minutos

    Lissandro Morais Branco, de 41 anos, foi condenado a 53 anos de prisão pelo Tribunal do Júri após ser considerado culpado por provocar um incêndio que matou três pessoas e deixou duas outras gravemente feridas.

    O crime ocorreu em 13 de novembro de 2022, em um pensionato localizado na Rua Tietê, na Zona 7, em Maringá.

    Segundo o Ministério Público do Paraná, Branco ateou fogo ao pensionato com a intenção de atingir um homem que lhe devia R$ 20, montante que supostamente teria sido usado para a compra de drogas.

    A ação criminosa terminou em uma tragédia, levando à morte de Érica Thalita Rodrigues, de 25 anos, Caio Henrique Bispo, de 27 anos, e Ana Paula Silva, de 34 anos. O alvo do ataque e outra pessoa conseguiram sobreviver, embora esta última tenha sofrido graves queimaduras.

    O réu, que está preso desde a data do crime, foi julgado por três homicídios consumados e dois tentados, com qualificadoras de motivo fútil, uso de meio cruel e emprego de recurso que dificultou a defesa das vítimas.

    Durante o julgamento, a defesa argumentou que Branco não tinha a intenção de matar, mas sim de intimidar o homem com quem estava em conflito. No entanto, o júri rejeitou essa tese.

    No momento do incêndio, aproximadamente nove pessoas estavam no local. O fogo, de grandes proporções, destruiu a residência de madeira que abrigava o pensionato. Equipes do Corpo de Bombeiros e do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foram acionadas para controlar as chamas e socorrer as vítimas.

    Entre os feridos, dois homens e uma mulher tiveram 90% do corpo queimado e foram encaminhados para os hospitais Santa Casa, Bom Samaritano e Universitário. Outras cinco pessoas, com ferimentos leves, optaram por não buscar atendimento médico.

    Comentários estão fechados.