Vigilante suspeito no caso Isis Victoria enfrenta novas acusações de tortura

As denúncias indicam que Marcos usou uma arma para coagir a vítima a confessar dois furtos na cidade.

  • Tempo estimado de leitura: 2 minutos

    Marcos Vagner de Souza, vigilante suspeito no desaparecimento da adolescente Isis Victoria Mizerski, foi formalmente acusado pela Justiça pelo crime de tortura em um caso distinto. A informação foi divulgada nesta segunda-feira (5) pelo Ministério Público do Paraná, conforme reportado pelo G1 Paraná.

    De acordo com o MP, o vigilante teria torturado um jovem em Tibagi, nos Campos Gerais do Paraná, em duas ocasiões: novembro de 2022 e abril de 2023. As denúncias indicam que Marcos usou uma arma para coagir a vítima a confessar dois furtos na cidade. Além de tortura, ele também foi denunciado por porte ilegal de arma de fogo.

    O MP detalhou que, em ambas as situações, Marcos ameaçou gravemente o jovem, encostando uma arma de fogo na cabeça da vítima e causando-lhe sofrimento mental para obter uma confissão.

    Marcos está preso preventivamente desde 17 de junho, relacionado ao desaparecimento de Isis. As investigações revelam que a adolescente desapareceu no dia 6 de junho após sair para encontrar o homem, que seria o pai do filho dela. Imagens de câmeras de segurança e depoimentos indicam inconsistências na versão apresentada pelo suspeito.

    A defesa de Marcos nega as acusações e afirma que não há indícios de que ele tenha cometido qualquer crime.

    Comentários estão fechados.