Festival independente traz sete espetáculos locais para A Toca, em Maringá

Entre os dias 5 e 18 de julho, será realizada a primeira edição do festival Arte na Toca, com sete espetáculos na programação.

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    Entre os dias 5 e 18 de julho, a produtora 2 Coelhos Comunicação e Cultura, em parceria com a IDX Pro, promoverá a primeira edição do festival Arte na Toca, realizado de forma independente e com o apoio de artistas locais.

    Sete espetáculos integram a programação. São eles, nessa ordem:

    • “Bukowski – o amor é um cão dos diabos” no dia 5;
    • “Batucar” no dia 6;
    • “Entrensejos” no dia 7;
    • “Vicência Vermelha Viva” no dia 8;
    • “As canções que você fez pra mim” no dia 12;
    • “Janaína e a estrada para a silhueta de gazânias” (único a ser apresentado com entrada franca) nos dias 15 e 16;
    • “Eutanásia” no dia 18.

    Os ingressos serão vendidos por R$ 25 antecipadamente pela plataforma Sympla e R$ 30 na portaria. Também é possível adquirir um passaporte para assistir a todos os espetáculos por R$ 143, que inclui taxa do Sympla e acesso a todos os espetáculos.

    Dia 5 Bukowski Foto De Jéssica Barbosa
    “Bukowski – o amor é um cão dos diabos” / Foto: Jéssica Barbosa

    “Bukowski – O amor é um cão dos diabos” é uma produção do Depósito de Teatro, grupo criado em Porto Alegre / RS em 1996, que agora tem parte de seus integrantes residindo em Maringá. Estarão em cena os atores Elisa Heidrich e Roberto Oliveira, com direção deste último, e preparação corporal e assistência de direção de Milena Plahtyn. A peça reúne teatro e literatura, encenando poemas e teatralizando trechos selecionados da obra em prosa do famoso escritor norte-americano Charles Bukowski, contando um pouco de sua conturbada biografia. O espetáculo será apresentado pela primeira vez em Maringá.

    Dia 6 Batucar Foto De Natalia Turunen
    Grupo Batucar / Foto: Natalia Turunen

    O Grupo Batucar, que recentemente esteve em cartaz com o espetáculo musical “Arritmia”, traz para A Toca seu primeiro espetáculo, aquele que acabou batizando o coletivo formado por Fernando Ponce, Ana Moraes e Nadji Vieira: “Batucar”. O grupo utiliza instrumentos percussivos não convencionais, como o próprio corpo, barris, latas, banquinhos de madeira, escadas, cavaletes de madeira, canos e outros objetos de uso cotidiano, com a intenção de ressignificar sonora e cenicamente esses objetos.

    Dia 7 Entrensejos Foto De Carla Guizelini
    Entrensejos / Foto: Carla Guizelini

    “Entrensejos”, do Projeto Akousma, é um espetáculo para ser ouvido, proporcionando uma experiência imersiva. Livremente inspirado no personagem Seu Nicolau, criado por Frei Beto no livro “Alucinado Som de Tuba”, o tema abordado é a memória. Seu Nicolau conta suas memórias por meio do som, para serem ouvidas por quem quiser. No espetáculo, por alguns instantes, os espectadores são convidados a ter seus olhos vendados para experimentar um espetáculo sonoro. A dramaturgia é de Vanderlei Junior, que também está em cena ao lado de Eduardo Carvalho e Bárbara Bittencourt. Todos assinam a direção.

    Dia 8 Vicência Foto De Renato Domingos
    Vicência Vermelha Viva / Foto: Renato Domingos

    “Vicência Vermelha Viva” é um solo de Kênia Bergo, com direção de Daniele Santana, do grupo Contadores de Mentira (Mairiporã / SP), texto de Carolina Santana, entremeado com textos de outras autoras, e assistência de direção de Nayane de Abreu.  A sinopse nos indica que a obra brinca com os fios que regem a vida, as histórias e os bordados de Vicência. Através das linhas da memória, constrói mundos onde os fatos do cotidiano se desenrolam e dão vida aos acontecimentos que permeiam, entre a alegria e a tristeza, a trajetória de uma mulher. Uma história dividida entre o Nordeste e o Sul, como a de muitas famílias brasileiras que, ao se depararem com a dureza da terra em que nasceram, apostam na aventura de atravessar o país.

    Dia 12 As Canções Foto De Nathalie Farina
    As canções que você fez pra mim / Foto: Nathalie Farina

    “As canções que você fez pra mim” é baseado no texto “Música para cortar os pulsos”, de Rafael Gomes, e traz para a cena os atores Bianca Cristina, Pedro Henrique Daniel e Vanderlei Junior, sob a direção de Victor Lovato. Onde começam as histórias de amor? Quantos amantes elas sacrificam para serem contadas? Em que parte da música elas terminam? E o que acontece quando nos apaixonamos sozinhos? Isabela sofre porque foi abandonada, Felipe quer se apaixonar, e Ricardo, seu melhor amigo, está apaixonado por ele. As vidas dos três jovens intercalam-se em monólogos nos quais discorrem sobre sentimentos amorosos como paixão, desejo, desilusão, perda, frustrações. Tudo isso ao som do melhor cantor que já existiu. 

    Dias 15 E 16 Janaina Foto De Costa Domingos
    Janaína e a estrada para a silhueta de gazânias / Foto: Costa Domingos

    A trama de “Janaína e a estrada para a silhueta de gazânias” se passa em um futuro distópico e conta a história de uma mulher que vê sua vida totalmente modificada quando uma facção derruba o governo e instaura uma ditadura com o objetivo de controlar a sociedade em nome de Deus. Para as mulheres, a vida se torna ainda mais difícil. Para se manter viva, Janaína (a protagonista, vivida por Kênia Bergo) percorre um longo caminho, por onde vai encontrando pessoas que entrelaçam sua fuga. A produção e direção são de Thayse Mochi, que também está em cena ao lado de Bergo, Carol Rodrigues e Vinicius de Brito. A composição, direção musical e sonoplastia ao vivo são do músico Caio Henrique Alves. Natiele Fontana, que atualmente reside em São Paulo e desenvolveu o trabalho à distância, assina a codireção, dramaturgia e produção. Esse espetáculo é contemplado pelo Prêmio Aniceto Matti e, por ainda estar cumprindo suas obrigações com o edital, terá entrada franca.

    Dia 18 Eutanásia Foto Gabriella Moretto
    Eutanásia / Foto: Gabriella Moretto

    Já “Eutanásia”, do Teatro Nada Ortodoxo, é um experimento de teatro físico que mergulha na obra “A Lira dos Vinte Anos”, de Álvares de Azevedo. Com direção de Guilherme Stella, o espetáculo fará sua estreia e busca convidar o público a refletir sobre a mortalidade e a aceitação do destino por meio do questionamento dos clássicos da literatura brasileira, buscando uma abordagem crítica e introspectiva, ainda que tingida pelo sentimentalismo poético e enfadonho do luto. Em cena, os alunos e alunas do Teatro Nada Ortodoxo exploram, por meio das figuras de Ariel e Caliban, a dualidade entre bem e mal, simbolizada por lendas e figuras marítimas.

    Programação:

    5 de julho: Bukowski – O amor é um cão dos diabos (Depósito de Teatro) | Classificação 16 anos, Duração: 60 minutos

    6 de julho: Batucar (Grupo Batucar) | Classificação Livre, Duração: 45 minutos

    7 de julho: Entrensejos (Projeto Akousma) | Classificação: 10 anos, Duração: 50 minutos

    8 de julho: Vicência Vermelha Viva (Kênia Bergo) | Classificação: 12 anos, Duração: 50 minutos

    12 de julho: As canções que você fez pra mim | Classificação: 12 anos, Duração: 65 minutos

    15 e 16 de julho: Janaína e a estrada para a silhueta de gazânias | Classificação:  16 anos, Duração: 60 minutos

    18 de julho: Eutanásia (Teatro Nada Ortodoxo) | Classificação:  18 anos, Duração: 35 minutos

    Todos os espetáculos acontecem na A Toca Espaço Cultural (Av. Adv. Horácio Raccanello Filho, 3625, Zona 10), às 20h.

    Ingressos antecipados a R$ 25 + R$ 2,50 (taxa Sympla)

    Ingressos na portaria a R$ 30

    Compre seu ingresso pelo link: www.sympla.com.br/2coelhos

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