Tempo estimado de leitura: 3 minutos
Um trágico evento abalou a zona oeste de São Paulo na sexta-feira (17), quando um adolescente de 16 anos assassinou a tiros seus pais adotivos e sua irmã adotiva, também de 16 anos. O jovem alegou à polícia que o motivo do crime foi o confisco de seu computador e celular por parte dos pais.
O adolescente relatou que os homicídios ocorreram entre a tarde e a noite de sexta-feira. Ele permaneceu com os corpos durante o final de semana e, na madrugada de segunda-feira (20/5), entrou em contato com a Polícia Militar para confessar o crime e se entregar.
Segundo o relato, desentendimentos frequentes com os pais culminaram no caso de quinta-feira (16), quando foi chamado de “vagabundo” e teve seu celular confiscado, o que teria impedido a realização de suas atividades escolares.
Na sexta-feira, o adolescente utilizou a arma de fogo do pai, um guarda civil municipal de Jundiaí, para cometer os assassinatos. Ele disparou contra o pai quando este chegou em casa e, em seguida, contra a irmã, que havia questionado o barulho do tiro. Após os homicídios, o jovem agiu sem remorso, almoçando ao lado do corpo do pai e indo à academia enquanto aguardava a chegada da mãe.
À noite, ao retornar para casa e encontrar o marido morto, a mãe foi igualmente atacada pelo filho, que a atingiu pelas costas. No dia seguinte, ainda movido pela raiva do castigo imposto, o adolescente cravou uma faca nas costas da mãe já falecida.
Durante o depoimento, o jovem expressou que já havia considerado o homicídio dos pais anteriormente e que repetiria o ato se possível. Ele foi encaminhado para a Fundação Casa após prestar depoimento no 87º Distrito Policial.
O caso foi registrado como ato infracional de homicídio, posse ou porte ilegal de arma de fogo e vilipêndio a cadáver. As informações foram fornecidas pelo portal Metrópoles.