Inesperado: Mulher engravida com DIU e laqueadura; agora com 4 filhos, casal pensa em vasectomia

A influenciadora Brenda Nathielle Teixeira ficou grávida pela terceira vez usando o DIU. Mais tarde, ela engravidou novamente após laqueadura.

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    A influenciadora Brenda Nathielle Teixeira, de 29 anos, anunciou a gravidez do quarto filho – o que foi uma grande surpresa, já que ela havia passado por uma laqueadura para evitar novas gestações.

    Essa é a segunda vez que a influenciadora engravida mesmo usando métodos contraceptivos. Agora com três filhos e esperando mais um, Brenda e o marido, Lucas Lopes, estão avaliando uma possível vasectomia para evitar “novas surpresas”.

    Anteriormente, o casal já tinha dois filhos, Arthur, de sete anos, e Beatriz, de 4 anos, quando Brenda decidiu que ia começar a usar um DIU (dispositivo intrauterino). Cinco meses depois, ela descobriu que estava grávida de outra menina, que foi chamada de Cecília.

    Foi então que Brenda resolveu fazer uma laqueadura, uma prática que consiste em cortar, amarrar ou obstruir as trompas Falópio, estruturas que conectam os ovários ao útero, para impedir a fertilização do óvulo. No entanto, Brenda teve uma nova surpresa: está grávida novamente.

    Inicialmente, a notícia foi um grande susto, tanto para ela quanto para o marido.

    “Essa nova gestação caiu como uma bomba. Demorei muito tempo para acreditar que estava vivendo isso de novo. Precisei de muita terapia para superar tudo”, compartilhou Brenda.

    A médica de Brenda, a obstetra Marina Neves, ressaltou que a falha de um método contraceptivo não indica erro médico. Ainda que seja raro, ainda é possível engravidar mesmo com o DIU e a laqueadura.

    “O DIU tem uma taxa de falha menor que 1%. Mesmo estando dentro da cavidade uterina, ele não impede todas as implantações. Então, uma vez ou outra, podemos encontrar casos de gravidez com o DIU”, explicou a médica.

    Sobre a laqueadura, Marina explicou que, apesar de ser um procedimento altamente eficaz, ainda existe uma pequena possibilidade de falha devido à natureza da anatomia reprodutiva feminina.

    “Em relação à laqueadura, ela envolve cortar as trompas, não apenas amarrá-las. Mas o óvulo é uma célula muito pequena, pode cair na cavidade pélvica e ser levado pelo fluido peritoneal até a ponta cortada. Então, mesmo cortando, existe essa possibilidade. A taxa de falha é de 0,5% ou 1 para cada 250”.

    Diante dessa realidade, Brenda e Lucas estão considerando a vasectomia como uma opção contraceptiva mais confiável para o futuro. Mesmo com o choque da nova gravidez, o casal espera que o novo bebê venha com saúde.

    “Eu estou de 7 semanas, e agora estamos mais tranquilos e cheios de planos, afinal, a família nova já nem cabe em um carro normal”, brincou Brenda.

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