Por Vitor Germano
A morte de um policial militar mobiliza as investigações da Polícia Civil em Campo Magro, na Região Metropolitana de Curitiba.
O soldado Gabriel Thomas Feuerstein Fadel, 26 anos, foi sequestrado, torturado, e executado a tiros. O crime aconteceu no domingo (31), mas a confirmação de que o corpo encontrado era dele só veio na segunda (1).
Gabriel havia sumido ainda na sexta (29) e houve a desconfiança de que poderia ser ele, mas não foi possível identificá-lo no local. Segundo os policiais, o corpo estava muito machucado.
“A vítima foi encontrada dentro do porta-malas do veículo, que documentalmente estava em nome de familiares. Muitos estojos no local, manchas de sangue por várias áreas, o que indica que houve bastante movimentação, mas isso vai ser apurado com calma” descreveu o delegado Ivan da Silva, de Almirante Tamandaré, responsável pelas investigações.
O corpo foi encaminhado ao Instituto Médico-Legal, onde passou por exames. Por volta das 16 horas de ontem, veio a confirmação: Gabriel foi reconhecido por impressão digital.
Ainda no local onde o corpo foi encontrado, os PMs acabaram socorrendo um homem, que disse ter sido agredido. Ele foi internado em um hospital de Curitiba, onde continua, a princípio sob guarda dos policiais.
“Neste momento nós temos algumas linhas de investigação, mas é muito prematuro que a gente possa abri-las, porque isso pode prejudicar a apuração dos fatos. Temos algumas linhas, nenhuma delas está descartada, mas ainda é prematuro” comentou o delegado.
Gabriel era da última turma de PMs, que se formou em setembro de 2023. Ele era filho de um coronel aposentado da PM. Em nota, a polícia militar lamentou a morte do soldado e se solidarizou com familiares e amigos.
“A Corporação está aplicando seus esforços nos trabalhos de inteligência, em colaboração à Polícia Civil do Paraná, buscando a elucidação do delito” disse a PM em nota.
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