As mulheres estão ocupando cada vez mais espaço nas finanças das famílias brasileiras, como mostra a pesquisa A Relevância das Mulheres nas Finanças Brasileiras. Na região Sul, três em cada 10 mulheres contribuem ativamente para a renda familiar. Entre as várias funções exercidas, além do trabalho dentro e fora do lar, elas lideram o pagamento das contas básicas, a organização com o dinheiro em geral e a regularização de pendências financeiras, como aponta o estudo realizado pelo Instituto Opinion Box, a pedido da Serasa.
De acordo com a pesquisa que ouviu 271 moradoras dos três estados, para conseguir manter o padrão de vida, 69% das mulheres sulistas já precisaram fazer algum “bico” ou trabalho informal para complementar a renda. Entre as mulheres que são donas da própria empresa, 39% se definem como Micro Empresário Individual (MEI).
Nesse malabarismo, o equilíbrio financeiro se perde. Segundo a pesquisa, nos últimos 12 meses, 6 em cada 10 mulheres tiveram atraso em pelos menos uma das suas contas nesse período. Entre quem teve contas atrasadas, a do cartão de crédito lidera, seguido da conta de luz e parcelas em atraso no comércio.
Cenário nacional
No levantamento nacional, 93% das mulheres participam ativamente nas finanças das famílias. O número representa um acréscimo de 5 pontos percentuais em relação à pesquisa semelhante realizada em 8 de março do ano passado para marcar o Dia Internacional das Mulheres. Desse número, 32% delas atuam como as principais responsáveis pelo provimento da casa.
A psicóloga Valéria Meirelles acredita que essa tendência se deve às mudanças no perfil e no comportamento do público feminino, cada vez mais independente sob o ponto de vista financeiro. “Casadas, solteiras, separadas, com ou sem filhos, hoje as mulheres se lançam sem medo no mercado de trabalho e assumem controle sobre as suas próprias finanças”, diz Valéria, doutora em Psicologia Clínica com ênfase em Psicologia do Dinheiro.
Valéria percebe “maior visibilidade e relevância” das mulheres no aspecto econômico, deixando no passado o tempo em que dinheiro era assunto de homem. “O valor da mulher nas finanças de casa sempre existiu, mas era algo interno, associado ao que chamamos de ‘economia do cuidado’. Mesmo sem gerar renda, elas produziam o trabalho de cuidar da casa e, dessa forma, economizavam em despesas, como alimentação, limpeza e outras”, explica. “Mas não eram reconhecidas como líderes do processo”, completa.
Para conferir a pesquisa completa, clique aqui.
Mulheres protagonistas na renegociação das dívidas
Em conformidade aos dados revelados pela pesquisa sobre A Relevância das Mulheres nas Finanças Brasileiras, o público feminino constitui a maioria entre os consumidores que negociam dívidas na plataforma Serasa Limpa Nome, a maior do país: em janeiro, as mulheres foram responsáveis por 55,45% do total de quitações.
Consumidoras de todo o país podem negociar suas dívidas em 6 mil agências dos Correios de todo o país ou de forma online pelo site e aplicativo da Serasa até 28 de março. Consulte os canais oficiais da Serasa:
- Site: Link
- App Serasa no Google Play e App Store
- WhatsApp 11 99575–2096
Foto: Arquivo / Agência Brasil
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