A principal prioridade do governo precisa ser na saúde para os moradores do Sul, em meio à alta nos casos de dengue e decretos de estado de emergência devido à doença na região. O índice de moradores que querem foco na área se manteve em 27% em dezembro do ano passado e em fevereiro deste ano, mas ultrapassou a preocupação com emprego, que caiu de 29% para 23% no mesmo comparativo, segundo o RADAR FEBRABAN.
A comparação com fevereiro do ano passado também indica a necessidade de priorizar a saúde. Eram 21% os habitantes que responderam que este deveria ser o foco do governo há 12 meses, 6 pontos percentuais a menos do que na última edição da pesquisa.
Na média nacional, saúde e emprego empataram na primeira colocação entre as áreas que precisam de mais atenção do governo, com 29% para cada.
Custos de saúde
A população da região Sul também está mais preocupada com os preços dos serviços de saúde e medicamentos, índice que subiu de 26% em dezembro do ano passado para 27% nesta pesquisa. O indicador de fevereiro de 2024 disparou em relação aos 20% de fevereiro de 2023.
Por outro lado, saúde está em terceiro no ranking dos itens cuja inflação mais preocupa na região, atrás do preço de alimentos, que foi de 63% em dezembro para 70% em fevereiro, e de combustíveis, que subiu de 39% para 41% no mesmo comparativo.
No País, a média nacional na atual edição da pesquisa é de 72% de preocupação o preço de alimentos, 30% para serviços de saúde e medicamentos e 30% para combustíveis.
A pesquisa
Realizada entre os dias 14 e 20 de fevereiro com 2 mil pessoas nas cinco regiões do país pelo Instituto de Pesquisas Sociais, Políticas e Econômicas (IPESPE), esta edição do RADAR FEBRABAN mapeia a percepção e expectativa da sociedade sobre a vida, aspectos da economia, gestão do governo e prioridades para o país e mensura como a população percebe o endividamento, o uso do Pix, o Programa Desenrola, o Celular Seguro e os Golpes e Tentativas de Golpes bancários.
Foto: Pedro Ribas/ANPr
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