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Treinador se pronuncia pela primeira vez sobre a situação do lateral-direito, que foi seu jogador na Seleção Brasileira Tite, técnico do Flamengo, foi questionado sobre a condenação de Daniel Alves por estupro, depois da vitória do Flamengo por 2 a 0 contra o Fluminense, neste domingo (25), no Maracanã, pelo Campeonato Carioca.
O treinador comentou o caso do lateral, que foi seu jogador na Seleção Brasileira e pegou quatro anos e meio de prisão. Daniel Alves foi condenado a 4 anos e 6 meses de prisão pela Justiça Espanhola na última quinta-feira (22). Ele foi considerado culpado por estuprar uma mulher de 24 anos, em Barcelona.
“Eu compreendo a tua pergunta. Eu não posso fazer julgamento sem ter todos os fatos e as informações verdadeiras sobre o assunto. Posso falar conceitualmente. Conceitualmente, todo erro deve ser punido. Mas não sou julgador e não tenho todos os fatos. Além disso, há uma etapa de um profissional que trabalhou comigo e existem outras etapas profissionais e pessoais que ele também exerce. Essas eu não conheço e não posso julgar, tenho que ter muito cuidado”, disse Tite, que continuou:
“Vou dizer mais: quando fui numa coletiva que houve um problema com Neymar, foram 24 perguntas, tive que responder 18 sobre um suposto (estupro). E eu disse a mesma coisa, que eu não tinha conhecimento aprofundado. Mas quem erra acabará sendo punido. Foi assim que eu fui educado. Primeiro te ensino, segundo tu é punido para que aprenda”, concluiu.
O julgamento de Daniel Alves O Ministério Público Espanhol pediu nove anos de prisão para Daniel Alves por causa do caso de estupro. A acusação queria 12 anos. A decisão da justiça levou em conta o pagamento de 150 mil euros (R$ 900 mil) feito por Daniel Alves e serviu como atenuante de pena. O valor irá à vítima por danos morais e lesões causadas.
Depois de cumprir os 4 anos e 6 meses de prisão, Daniel Alves terá sua liberdade vigiada. O jogador também está proibido de se aproximar da vítima, da casa dela ou trabalho. A distância deverá ser de pelo menos 1 quilômetro. O brasileiro ainda está proibido de se comunicar com a mulher por qualquer meio durante o período de nove anos e seis meses.
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