Itens da ceia de Natal têm variação de preços de até 250% em Maringá

Os dados são de uma pesquisa de preços divulgada nesta segunda-feira (18), pelo Procon. Em Sarandi, alguns itens também tiveram variações superiores a 100%.

  • Os dados são de uma pesquisa de preços divulgada nesta segunda-feira (18), pelo Procon. Em Sarandi, alguns itens também tiveram variações superiores a 100%.

    Por Redação

    O consumidor que ainda vai às compras para o Natal, em Maringá, precisa ficar atento. Uma pesquisa de preços divulgada pelo Procon nesta segunda-feira (18) aponta uma variação de preços de até 250% em alguns itens que compõem a ceia.

    O estudo, realizado em parceria entre os órgãos de defesa do consumidor de Maringá e Sarandi, vistoriou preços em estabelecimentos das duas cidades. Ao todo, foram analisados 41 itens em 18 estabelecimentos dos dois municípios.

    Em Maringá, a variação média dos itens foi 63,5%. O item que teve a maior discrepância de preços foi o pernil suíno com osso. Em alguns estabelecimentos, o corte foi encontrado a R$ 9,98 o quilo, enquanto em outros chegou a custa R$ 34,98 o quilo, uma variação de 250%.

    Já entre os panetones, a maior diferença ficou no tipo Frutas Sachê, de 500 gramas, com 155,90%. O mais barato é R$ 8,98 e o mais caro R$ 22,98. E entre as bebidas a maior diferença está na Sidra Maçã, de 660 ml, com 89,50%. A mais barata é R$ 11,90 e a mais cara R$ 22,50.

    Em Sarandi, a variação média foi de 34,82%. O produto com a maior diferença de preços foi o Panetone de Chocolate, de 450 gramas, com 100,17%. O mais barato é R$ 5,99 e o mais caro R$ 11,99.

    Entre as carnes, a maior diferença está no Lombo suíno com osso, com 79,38%. O quilo mais barato é R$ 11,98 e o mais caro R$ 21,49. Nas bebidas a maior variação está na Sidra branco/rosé, com 45,23%. A mais barata é R$ 6,19 e a mais cara R$ 8,99.

    “Essa é uma época que as famílias fazem muitas compras. Vale pesquisar antes para comprar depois, pois há grandes diferenças nos valores”, ressalta o coordenador do Procon de Maringá, Flávio Mantovani.

    “Também é bom considerar se vale a pena pegar o carro e se deslocar até o outro lado da cidade para comprar itens que apresentam pequenas diferenças de preço, pois o custo de deslocamento pode não ser vantajoso para o consumidor”, orienta o coordenador do Procon de Sarandi, Lucas Dornellos.

    Foto: Andye Iore/Procon

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