Foto: Afonso Ferreira/TV Globo
A Procuradoria-Geral da República (PGR) denunciou um empresário de Londrina, no norte do Paraná, por pagar o transporte de dezenas de pessoas que participaram das invasões e depredações das sedes dos três poderes, em Brasília, no dia 8 de janeiro de 2023. O nome do empresário não foi divulgado.
Ele é o primeiro denunciado entre os financiadores dos atos antidemocráticos, que tentaram impedir a posse do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Segundo a PGR, ele desembolsou R$ 59,2 mil no frete de quatro ônibus e também ajudou a organizar os atos.
A denúncia ainda não foi recebida pelo Supremo Tribunal Federal (STF). A PGR pede que o empresário responda por vários crimes, como associação criminosa armada, abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e dano ao patrimônio da união.
A PGR afirma que o empresário fazia parte de grupos de mensagens com teor golpista, que incitavam a população e as Forças Armadas a contestar o resultado das eleições de 2022 e a destituir o presidente eleito. Em uma das mensagens, ele disse que “alguns ônibus sairiam de Londrina para uma ‘tomada’ do Congresso Nacional”.
As invasões e depredações causaram prejuízos de mais de R$ 26 milhões nos prédios do Senado, da Câmara dos Deputados, do Palácio do Planalto e do STF. A PGR montou um grupo específico para investigar o caso e denunciou 1.413 pessoas.
Fonte: G1 PR
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