Idoso morre no hospital após ser nocauteado por motorista de ônibus

O caso aconteceu no dia 3 de dezembro. Após ser agredido com um soco no rosto, o idoso caiu da escada e sofreu traumatismo craniano.

  • Um idoso de 76 anos morreu na UTI (Unidade de Terapia Intensiva) do Hospital Metropolitano de Sarandi, após ser agredido por um motorista de ônibus em Mandaguari (cerca de 30 km de Maringá).

    A vítima, identificada como Jeronimo Martinez Henriques, foi nocauteado caiu para fora do transporte coletivo. Com isso, ele sofreu traumatismo craniano.

    A agressão foi capturada por câmeras de monitoramento no dia 3 de dezembro, e as imagens foram divulgadas pela polícia no dia 7 de dezembro.

    RELEMBRE O CASO

    No dia 3 de dezembro deste ano, Jeronimo Martinez Henrique entrou em um ônibus do Terminal Rodoviário de Mandaguari. Ele teria se envolvido em uma discussão com o motorista, o que deu início à agressão.

    O condutor foi filmado dando um soco no rosto do idoso, que caiu na escada do ônibus e bateu a cabeça violentamente contra o chão. A vítima ficou desacordada até a chegada do socorro. O agressor, por sua vez, fechou a porta do transporte. Veja o vídeo a seguir:

    Vídeo: Câmera de segurança

    Ainda não se sabe qual teria sido o motivo da agressão. De acordo com o delegado Zoroastro Nery, responsável pelo caso, o motorista registrou um boletim de ocorrência e alegou legítima defesa.

    “Ele alega que o idoso o desacatou e ameaçou agredi-lo e ele se defendeu”, afirma.

    Os familiares informaram que a vítima, além de sofrer um sangramento cerebral por conta do impacto da queda, contraiu pneumonia durante o internamento – fator que agravou seu estado de saúde. Devido a isso, a equipe médica apontava que as chances de Jeronimo sobreviver eram mínimas.

    A informação sobre a morte do idoso foi divulgada pela família.

    Empresa se manifesta

    A empresa Expresso Nordeste, responsável pelo ônibus, tomou conhecimento do caso e expressou seu pesar. O motorista foi demitido por conduta incompatível com as normas da empresa, que também condenou veementemente qualquer tipo de agressão ou violência física.

    A empresa enfatizou que o caso é isolado e que mantém um programa de treinamento contínuo para seus colaboradores.

    Foto: Câmera de segurança / Arquivo pessoal

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