João Marcos Ribeiro, de 19 anos, foi indiciado por feminicídio pela morte da namorada, Alanis Hazielly Corniani, de 18 anos. Ele também deve responder por porte ilegal de arma de fogo.
O caso aconteceu no dia 27 de novembro, em Arapongas (cerca de 60 km de Maringá). A vítima foi morta com um tiro no peito, dentro da própria casa.
O suspeito admitiu que atirou acidentalmente contra a namorada. Entretanto, a delegada da mulher Camila Costa, que é responsável pelo caso, entendeu que João Marcos assumiu o risco de matá-la.
“A prima da vítima que estava junto disse que ele esticou o braço e atirado contra a vítima e que manuseou a arma de fogo por muito tempo e que não tinha experiência para mexer com a arma”, disse.
Durante as investigações, os policias identificaram que o casal tinha histórico de brigas.
RELATO DO SUSPEITO
João Marcos Ribeiro teve a prisão preventiva decretada no dia 29 de novembro. Em seu depoimento, ele disse que a arma pertencia ao pai dele. Ele disse, ainda, que estava com a arma para evitar que os pais usassem o equipamento em uma briga.
“Coloquei a arma no sofá e disse: ‘Amor, agora vou descarregar porque ela está engatilhada’. Na hora que peguei pra tirar as munições, elas não estavam vindo. Aí puxei pro meu peito, e foi nessa hora que aconteceu o disparo. Nunca tinha mexido nessa arma. Essa foi a primeira vez”, afirmou.
VERSÃO DA TESTEMUNHA
Segundo a prima da vítima, que presenciou o crime, as duas jovens estavam juntas em casa quando João Marcos ligou para Alanis. Ele relatou que estaria acontecendo uma briga entre os pais dele e, por isso, ele precisava sair de casa.
Com isso, Alanis foi até a residência do namorado e voltou com ele para sua própria casa.
“Ele ligou no celular dela desesperado, dizendo que os pais estavam brigando. Ela, toda inocente, foi. Ela voltou com ele de moto, e ele entrou em casa”, falou a prima.
Quando os três estavam dentro da casa, João Marcos mostrou a arma na direção da vítima e acabou atirando contra ela.
Ainda segundo o relato da prima, o suspeito teria tentado convencê-la a mentir à polícia e dizer que houve um assalto na casa. Ao ser questionado, João Marcos disse que não se lembrava de ter feito isso.
Foto: Polícia Civil / Reprodução
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