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Campanha de conscientização alerta sobre a prevenção, diagnóstico precoce e tratamento desse câncer comum, porém, muitas vezes negligenciado
O câncer de pele representa cerca de 33% de todos os diagnósticos de câncer no Brasil, segundo dados do Instituto Nacional do Câncer (INCA). De acordo com a Secretaria da Saúde do Paraná, são estimados mais de 9 mil novos casos de câncer de pele não melanoma e 610 de melanoma no estado até o fim do ano. Segundo a médica dermatologista do Hospital Sugisawa, Pollyana de Oliveira Molão, é importante evitar exposição solar direta nos horários com altos níveis de radiação ultravioleta, como entre as 10h e 16h, investir em proteção física e em protetor solar mesmo em dias nublados.
Tipos de câncer de pele – O câncer de pele abrange diferentes formas, sendo os principais o Carcinoma Basocelular (CBC), o Carcinoma Espinocelular (CEC) e o Melanoma. O CBC, prevalente e de baixa letalidade, ocorre principalmente em áreas expostas ao sol. O CEC, de coloração avermelhada, surge nas regiões também expostas. Já o Melanoma, menos comum mas mais letal, aparece em pintas que mudam de cor e forma. Entre os fatores de risco estão o histórico familiar de câncer de pele, queimaduras solares, presença de muitas sardas, pele clara e idade acima de 65 anos.
Diagnóstico e tratamento – De acordo com o cirurgião oncológico do Hospital Sugisawa, Adriano Montalvão Boareto, após identificação da presença de qualquer um destes tumores de pele, o paciente deve realizar uma cirurgia, radioterapia, quimioterapia e imunoterapia, dependendo do tipo e do avanço da doença.
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