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Durante a 28ª Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas (COP-28), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva reiterou a posição do Brasil quanto à redução da dependência de combustíveis fósseis, enfatizando que não há contradições nas políticas governamentais. Apesar de recentes discussões sobre a participação do Brasil no grupo Opep+, Lula esclareceu que o país não tem intenção de se tornar um membro efetivo da Organização dos Países Produtores de Petróleo.
Em uma coletiva de imprensa realizada em Dubai, antes de sua partida para a Alemanha, o presidente explicou que o Brasil busca influenciar o grupo na direção de combustíveis renováveis, sem comprometer seu compromisso com a sustentabilidade ambiental.
“O Brasil deseja ser uma voz ativa no Opep+ para promover a transição energética e a expansão de fontes renováveis como etanol, biodiesel, hidrogênio verde, além das energias solar e eólica”, declarou Lula. Ele também destacou que os recursos provenientes do petróleo podem ser fundamentais para financiar o desenvolvimento dessas alternativas energéticas.
Lula enfatizou a necessidade de oferecer opções sustentáveis à sociedade antes de eliminar completamente os combustíveis fósseis, uma visão que ressoa com a urgência expressa por cientistas climáticos. Estes especialistas apontam a eliminação dos combustíveis fósseis como essencial para conter o aquecimento global, embora as Cúpulas da ONU ainda não tenham estabelecido medidas concretas a respeito.
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