De acordo com o Ministério Público do Paraná (MP-PR), morte dos insetos ocorreu devido a aplicação irregular de agrotóxicos. Cerca de 1 milhão de abelhas morreram.
Por Redação
Uma usina de açúcar foi denunciada pelo Ministério Público do Paraná (MP-PR) como responsável pela morte de colmeias de abelhas em uma propriedade rural, localizada em Paraíso do Norte (a 85 quilômetros de Maringá). A denúncia ocorreu por meio da Promotoria de Justiça de Paraíso do Norte e cita, além da empresa, um piloto de avião e uma empresa de aviação agrícola.
De acordo com a denúncia, as abelhas morreram após a aplicação irregular de agrotóxicos por meio de um avião pulverizador. O lançamento dos produtos, altamente tóxicos para alguns animais, teria sido feito em desacordo a diversas regras em vigor, entre elas a distância mínima de outras propriedades, o que causou a intoxicação e consequente morte de aproximadamente um milhão de abelhas da espécie Europa – foram atingidas 20 colmeias.
Os outros dois citados na denúncia, no caso, o piloto da aeronave e a empresa de aviação, firmaram acordo de não persecução penal com o Ministério Público do Paraná para a reparação dos danos ambientais causados. A empresa se comprometeu ao pagamento de R$ 60 mil a título de reparação ao proprietário das colmeias atingidas e R$ 10 mil a ser revertido ao Fundo Municipal do Meio Ambiente de Paraíso do Norte. Já o piloto da aeronave pagará quatro salários mínimos (R$ 5.280), quantia também a ser destinada ao mesmo Fundo.
Ainda de acordo com o MP-PR, a usina se recusou a firmar o acordo. Com isso, a Promotoria de Justiça requer sua condenação pelos crimes previstos na Lei de Agrotóxicos (Lei Federal 7.802/89).
Foto: Arquivo/AEN/Ilustrativa
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