Colômbia começa a esterilizar hipopótamos descendentes dos pets do chefe do crime Pablo Escobar

Colômbia começa a esterilizar hipopótamos descendentes dos pets do chefe do crime Pablo Escobar

  • Por Vitor Germano

    A Colômbia começou hoje (17) o processo de esterilização de sua população de hipopótamos, os animais são descendentes de animais trazidos ilegalmente para o país como pets do falecido chefe criminoso Pablo Escobar nos anos 80.

    Dois hipopótamos machos e uma fêmea foram esterilizados cirurgicamente, disseram autoridades ambientais, que é numerada em mais de 100 indivíduos.

    O plano envolve a esterilização de 40 hipopótamos por ano, a transferência de alguns deles para outros países, e considera a possibilidade de eutanásia.

    Os hipopótamos, que se espalharam da propriedade de Escobar aos rios próximos, não tem nenhum predador na Colômbia, e age como uma espécie invasiva que com o tempo, poderia se tornar uma praga no ecossistema.

    Os primeiros hipopótamos foram trazidos nos anos 80 para Hacienda Nápoles, o zoológico privado de Escobar que foi transformado em atração turística quando ele morreu em 1993. Mas muitos animais vivem livres pelos rios e se reproduzem sem qualquer controle.

    A esterilização demora, porque é complicado localizar e capturar animais territoriais e agressivos que pesam três toneladas, disse David Echeverry López, chefe do ministério ambiental responsável pelo plano.

    Chuvas pela área complicaram os esforços, o boom na vegetação que as chuvas causam significa que “eles têm um suprimento grande de alimento, então não é possível usar de iscas para atraí-los e capturá-los”.

    O governo estima que há 169 hipopótamos na Colômbia, especialmente na bacia do Rio Magdalena. E se nada for feito, este número pode ser mais de 1.000 até 2035.

    Quando o plano foi anunciado, o ministério do meio ambiente disse que o procedimento seria caro – Cada esterilização custa cerca de $9.800 Dólares – E significa riscos para os animais, incluindo reações alérgicas ou morte, fora os riscos para os veterinários que realizam o procedimento.

    Foto ilustrativa: Pixabay

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