80% dos clubes de tiro do PR e SC não foram fiscalizados pelo exército

Dos 580 clubes de tiro registrados no ano anterior, somente 112 foram alvo de fiscalização – o que equivale a um quinto do total. 

  • Na 5ª Região Militar, compreendendo os estados de Santa Catarina e Paraná, revelações preocupantes emergem sobre a fiscalização dos clubes de tiro e seus membros, os Colecionadores, Atiradores Desportivos e Caçadores (CACs).

    De acordo com informações fornecidas ao Tribunal de Contas da União (TCU) pelo Exército, dos 580 clubes de tiro registrados no ano anterior, somente 112 foram alvo de fiscalização – o que equivale a um quinto do total.

    O panorama é ainda mais alarmante quando se observa o número de CACs nos dois estados, totalizando 410.723. Das fileiras desses membros, apenas 824 foram submetidos a inspeções, representando uma ínfima parcela de 0,2% do total.

    O Exército designou 84 servidores da Diretoria de Fiscalização de Produtos Controlados para executar essa tarefa em 2022. No entanto, a inspeção realizada se mostra desproporcional diante do amplo espectro de clubes de tiro e membros CACs na região.

    Essas revelações levantam dúvidas sobre a capacidade de monitoramento e controle das atividades relacionadas a armamentos e o cumprimento das normas de segurança.

    Foto: Divulgação

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