Em 2022, o Paraná concentrou quase metade (49%) das apreensões de cigarro contrabandeado pela Receita Federal. Segundo o levantamento divulgado pelo FNCP (Fórum Nacional contra a Pirataria e a Ilegalidade), 62% dos cigarros vendidos no estado vieram do contrabando – sendo que a taxa nacional é de 41%.
Em 2023, os números também são preocupantes. Entre 1º de janeiro a 30 de setembro, já foram apreendidos cerca de 58,4 milhões de maços de cigarro contrabandeado no Paraná.
A maior parte do cigarro ilegal é feita no Paraguai, onde imposto sobre o produto é menor. Por fazer fronteira com o Paraguai, o Paraná se torna um ponto de destaque na rota dos contrabandistas.
O cigarro contrabandeado do Paraguai tem um preço bem menor em comparação ao produto regular, fabricado no Brasil, Por este motivo, é mais atrativo aos fumantes, principalmente de baixa renda, consumir o cigarro contrabandeado.
Entretanto, essa forma mais “econômica” tem um preço a se pagar. Quando o cigarro chega ao Brasil de forma clandestina, o produto deixa de ser tributado, ou seja, o poder público perde de arrecadar impostos cobrados sobre o item. Nos últimos anos, os cofres estaduais perderam milhões de reais com a sonegação desse produto.
Foto: Banco Mundial / ONU
Comentários estão fechados.