Foto: Reprodução / Fotos de Maringá
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou nesta sexta-feira (27) novos dados do Censo Demográfico 2022, que revelam as características da população brasileira em termos de sexo e idade. Os números mostram que o Brasil tem 203,1 milhões de habitantes, sendo 51,5% mulheres e 48,5% homens. O Paraná segue essa tendência, com 11,4 milhões de pessoas, sendo 51,3% mulheres e 48,7% homens. O estado é o quinto mais populoso do país e o maior da região Sul.
Os dados também confirmam o envelhecimento da população brasileira, que tem uma idade mediana de 35 anos, ou seja, metade da população tem mais e metade tem menos do que essa idade. No Paraná, a idade mediana também é de 35 anos. O estado mais velho é o Rio Grande do Sul, com 38 anos, e o mais jovem é Roraima, com 26 anos.
As pirâmides etárias do Paraná mostram que a base, que representa os jovens de 0 a 14 anos, está diminuindo ao longo do tempo, enquanto o topo, que representa os idosos de 65 anos ou mais, está aumentando. Isso significa que a população está tendo menos filhos e vivendo mais.
Outro indicador que mede o envelhecimento é a razão entre o número de idosos e o número de jovens. No Brasil, há 55 idosos para cada 100 jovens. No Paraná, há 59 idosos para cada 100 jovens, o que coloca o estado entre os mais envelhecidos do país. O estado com mais idosos é o Rio Grande do Sul, com 80 idosos para cada 100 jovens, e o estado com menos idosos é Roraima, com 17 idosos para cada 100 jovens.
Entre os municípios paranaenses, os mais envelhecidos são Rancho Alegre, Floraí, Esperança Nova, São Jorge do Ivaí e Primeiro de Maio. Os mais jovens são Fazenda Rio Grande, Itaperuçu, Tunas do Paraná, Piraquara e Almirante Tamandaré.
Por fim, os dados mostram que há uma ligeira predominância de mulheres em relação aos homens no Paraná. Há 95 homens para cada 100 mulheres no estado. Essa diferença se deve à maior mortalidade masculina em todas as fases da vida. Até 1980, havia mais homens do que mulheres no Paraná, mas essa situação se inverteu nas últimas décadas.
Fonte: ASC/IBGE
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