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Líderes da Blackstone e do Goldman Sachs criticam o trabalho remoto e afirmam que ele prejudica a produtividade e a cultura das empresas
Os diretores executivos de duas das maiores empresas de investimentos do mundo, a Blackstone e o Goldman Sachs, fizeram duras críticas ao home office e defenderam o retorno dos funcionários ao trabalho presencial. As declarações foram feitas em um evento na Arábia Saudita, na última quinta-feira.
Steve Schwarzman, diretor executivo da Blackstone, acusou os trabalhadores em home office de evitar o escritório porque isso significa que eles “não trabalham tão duro, independentemente do que te digam” e podem economizar dinheiro com almoços e vestuário de trabalho.
Schwarzman disse que o trabalho remoto é “um desastre” para a cultura das empresas e que os funcionários precisam estar juntos para aprender uns com os outros, compartilhar ideias e resolver problemas. Ele afirmou que a Blackstone está exigindo que todos os seus funcionários voltem ao escritório até o final do ano.
David Solomon, diretor executivo do Goldman Sachs, disse no mesmo painel que os funcionários de sua empresa haviam retornado ao trabalho no escritório nos últimos meses. Anteriormente, Solomon havia descrito o trabalho remoto como uma “aberração” que precisava ser corrigida “o mais rápido possível”.
Solomon disse que o trabalho presencial é essencial para a inovação, a colaboração e o desenvolvimento dos talentos da empresa. Ele afirmou que o Goldman Sachs está oferecendo incentivos para os funcionários voltarem ao escritório, como refeições gratuitas, transporte subsidiado e eventos sociais.
As opiniões dos executivos contrastam com as de outras empresas do setor financeiro, como o JP Morgan Chase e o Citigroup, que adotaram modelos híbridos de trabalho, permitindo que os funcionários escolham entre o escritório e o home office.
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