Paraná registra alta na intenção de consumo das famílias em outubro

Depois de dois meses na zona de insatisfação, o índice de Intenção de Consumo das Famílias (ICF) voltou a crescer no Paraná.

  • Foto: Ilustrativa

    Depois de dois meses na zona de insatisfação, o índice de Intenção de Consumo das Famílias (ICF) voltou a crescer no Paraná. O indicador, aferido pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) e pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Paraná (Fecomércio PR), saiu de 98,7 pontos em setembro para 102,5 pontos em outubro, uma elevação de 3,9% em relação ao mês anterior.

    A recuperação foi motivada principalmente pelo crescimento de 10,6% no quesito Momentos para Duráveis (59,2 pontos) e de 10,1% na Perspectiva de Consumo (84,3 pontos). Apesar da elevação, ambos os subindicadores estão abaixo de 100 pontos e, portanto, no patamar insatisfatório.

    A Perspectiva Profissional também apresentou alta considerável na variação mensal, de 6,3%. Os demais aspectos avaliados para composição do ICF também subiram: Acesso ao Crédito (2,7%), Emprego Atual (2%), Renda Atual (1,6%) e Nível de Consumo Atual (0,9%).

    Entre os paranaenses ouvidos pela pesquisa, 67,5% avaliaram que, em comparação com o ano passado, sua Renda Atual está melhor, e 41,8% se sentem mais seguros em relação ao Emprego atual, já para 46,7% a situação laboral está no mesmo patamar do que em 2022.

    A média nacional da ICF ficou um pouco acima do índice paranaense e marca 104,2 pontos, com crescimento moderado de 0,3%.

    Faixas de renda

    A intenção de consumo teve crescimento semelhante entre as duas faixas de renda analisadas. Enquanto nas famílias de maior poder aquisitivo o ICF marca 115,5 pontos, com alta mensal de 3,8%, entre as famílias com renda até dez salários mínimos, apesar da elevação de 3,9%, o indicador está em 99,8 pontos e ainda se mantém na zona de insatisfação.

    Entre estes paranaenses que ganham menos, persistem preocupações em relação ao Momento para compra de bens duráveis (56,7 pontos), Perspectiva de Consumo (80,1 pontos), Perspectiva Profissional (79,2 pontos) e Acesso ao Crédito (82,9 pontos), todos abaixo da margem de 100 pontos, o que indica uma percepção de descontentamento.

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