Um dos diretores da empresa é acusado de usar os meios de comunicação internos para tentar direcionar os votos dos colaboradores.
Por Redação
Uma cooperativa sediada em Medianeira, no oeste do Paraná, foi condenada a pagar R$ 500 mil após ser acusada de assédio eleitoral contra os colaboradores, durante a campanha presidencial de 2022. A decisão, que cabe recurso, é do 1ª Turma do Tribunal Regional do Trabalho da 9ª Região (TRT-PR). As informações são do portal G1.
A empresa foi denunciada ao Ministério Público do Trabalho (MPT). Conforme a denúncia, um dos diretores da cooperativa teria usado, durante a campanha eleitoral do ano passado, meios de comunicação internos para tentar direcionar os votos dos colaboradores em um dos presidenciáveis.
Uma das estratégias adotadas pela empresa, conforme o MPT, foi a de criar “um cenário de terror”, com ameaças de extinção de empregos, caso o candidato em questão não vencesse a eleição.
Ao determinar o pagamento da indenização por danos morais coletivos, o colegiado considerou que a empresa feriu a livre convicção de voto dos empregados e prestadores de serviço e violou princípios garantidores do Estado Democrático de Direito.
Conforme o Tribunal Regional do Trabalho, o valor do dano moral coletivo será revertido ao Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT) ou a outra destinação social, a critério do Ministério Público do Trabalho.
Foto: Ilustrativa/Tribunal Regional do Trabalho 9ª Região
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