Operação da Polícia Federal contra crimes de descaminho cumpre mandados em Maringá

A “Operação Grade A” foi deflagrada na manhã desta quinta-feira (19) e mobilizou mais de 350 policiais para cumprimentos de mandados no Paraná e outros quatro Estados. Grupo é suspeito de introduzir ilegalmente no Brasil eletrônicos provenientes do Paraguai.

  • A “Operação Grade A” foi deflagrada na manhã desta quinta-feira (19) e mobilizou mais de 350 policiais para cumprimentos de mandados no Paraná e outros quatro Estados. Grupo é suspeito de introduzir ilegalmente no Brasil eletrônicos provenientes do Paraguai.

    Por Victor Ramalho

    A Polícia Federal (PF) deflagrou na manhã desta quinta-feira (19) a “Operação Grade A”, que visa desarticular uma quadrilha especializada no crime de descaminho. Mais de 350 policiais e servidores da Receita Federal estão nas ruas para o cumprimento de 70 mandados de prisão preventiva e 95 de busca e apreensão no Paraná, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Rio Grande do Sul e Piauí.

    No Paraná, as cidades onde a Polícia Federal cumpre mandados são: Campo Mourão, Cianorte, Indianópolis, Rondon, Tapejara, Altônia, Douradina, Iporã, Marechal Cândido Rondon, Mundo Novo, Eldorado, Palotina, Pato Branco, Querência do Norte, Terra Roxa, Umuarama e Maringá. Na Cidade Canção, são 15 mandados de busca e apreensão e 13 de prisão preventiva, de acordo com a Polícia Federal.

    As investigações apontam que a organização criminosa tenha se especializado em introduzir no mercado brasileiro produtos eletrônicos oriundos do Paraguai, sem os devidos processos alfandegários. As mercadorias, após chegarem ao Brasil através do Mato Grosso do Sul, eram armazenados em pontos de apoio e depois distribuídos para outras regiões do Brasil. Os clientes que adquiriam esses produtos, conforme a PF, eram vendedores atacadistas.

    Estima-se que a quadrilha, desde o início da pandemia da Covid-19, tenha introduzido mais de R$ 250 milhões em mercadorias de forma irregular no Brasil, conforme as investigações.

    Foto: Divulgação/Polícia Federal

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